segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Estudo Biblico O Reino e o
Poder Evangélica Gospel


O Reino e o Poder


O profeta Daniel viveu em tempos tumultuados. Numa vida que se prolongou possivelmente até aos 90 anos, Daniel experimentou a queda do Reino de Judá pelas mãos de Babilônia, e depois a destruição de Babilônia pelos medo-persas. Durante essas reviravoltas políticas, quando as superpotências da época entravam em confronto direto umas contra as outras, competindo pelo controle do antigo Oriente Médio, Deus revelou a Daniel que tudo estava sob Seu controle e de acordo com o plano que Ele tinha para Seu povo, Israel, e para a vinda do reino de Deus à terra.

Durante os séculos VI e VII a.C., o Reino de Judá foi apanhado em um conflito entre três grandes impérios: a Assíria, a Babilônia e a Medo-Pérsia. O Império Assírio, com base em Nínive, havia governado o antigo Oriente Médio desde o tempo de Tiglate-Pileser III, na metade do século VIII a.C. Foi essa nação que havia conquistado Samaria e levado cativo a Israel, o Reino do Norte, em 722 a.C. Ao final do século seguinte, a Babilônia foi vagarosamente invadindo a Assíria, saqueando Nínive em 612 a.C.

Em 609 a.C., uma coalizão entre os exércitos da Assíria e os do Egito tentaram reprimir os babilônios em Carquemis. Mas, perto de 605 a.C., sob o poder de Nabucodonosor, a Babilônia foi vitoriosa; e, assim, Judá tornou-se subserviente ao Império Babilônio.

Naquele ano, Nabucodonosor levou pessoas cativas do Reino de Judá, dentre elas Daniel. Ele voltou a fazer a mesma coisa em 597 a.C., após a rebelião do rei Joaquim. Este morreu na Babilônia; seu sucessor, Jeoaquim, foi então levado prisioneiro (juntamente com o profeta Ezequiel); e Zedequias se tornou rei. Finalmente, em 586 a.C., após Zedequias ter se rebelado, o rei Nabucodonosor queimou Jerusalém, destruiu o Templo e exilou o restante da nação de Judá. Como a Babilônia já controlava Israel (o Reino do Norte), que havia sido capturado pela Assíria, Babilônia tinha agora total domínio sobre todo o povo judeu.

O Império Babilônio, embora glorioso, teve vida curta. Treze anos depois da morte de Nabucodonosor, uma coalizão entre os medos e os persas, sob a autoridade do rei Ciro da Pérsia, conquistou a Babilônia, desviando o rio Eufrates e atacando a cidade através do leito do rio, no dia 29 de outubro de 539 a.C. Ciro, então, decretou que todas as nações cativas sob o poder de Babilônia poderiam retornar às suas pátrias. Desta forma, foi dado início ao Império Persa, sem precedentes, que governou desde a Índia até o Mar Mediterrâneo por mais de 200 anos.

Assim, Daniel viveu durante um tempo de tremendo tumulto político, com a nação judaica sendo subserviente a essas potências maiores. O Livro de Daniel, entretanto, nos ensina que o mundo nunca está fora do controle de Deus e que todas as nações estão sujeitas a Ele.

O Livro

Embora a Bíblia cristã coloque Daniel entre os Profetas Maiores, a Bíblia hebraica o coloca juntamente com os Escritos. Isso pode ser porque Daniel trabalhou principalmente como um funcionário do governo, primeiro da Babilônia e depois da Pérsia; portanto, o livro foi colocado entre Ester e Esdras/Neemias, juntamente com outros escritos dos tempos pós-exílicos.

As revelações de Daniel abrangem quase sete décadas e especificam os anos de realeza, quando ele recebia visões. O livro foi escrito tanto em hebraico (Dn 1.1-2.4a; Dn 8.1-12.13) quanto em aramaico (Dn 2.4b-7.28). Aramaico era a língua internacional daquela época e o fato do livro ter sido escrito nas duas línguas nos diz que Daniel escreveu tanto para judeus quanto para gentios.

Daniel 1 funciona como uma introdução. Esse capítulo coloca Daniel como um judeu exilado na Babilônia e mostra tanto seu caráter quanto a bênção de Deus sobre ele e sobre seus amigos por causa da fidelidade deles. Os capítulos 2 a 7 estão escritos em aramaico, significando que a mensagem é primeiramente para as nações gentias.

Os capítulos 2 e 7 revelam quatro reinos gentios de duas formas. No capítulo 2 (o sonho de Nabucodonosor), cada um dos quatro reinos é representado como um tipo de metal na imagem de um homem que é finalmente destruída pela vinda do Reino de Deus. No capítulo 7, os mesmos quatro reinos são apresentados como quatro tipos de bestas. As Escrituras identificam os primeiros três reinos como a Babilônia (Dn 2.37), a Medo-Pérsia (Dn 8.20) e a Grécia (v.21); e o quarto reino é geralmente reconhecido como sendo o Império Romano – o que se encaixa historicamente.

Da mesma maneira, os dez artelhos da imagem em Daniel 2.41-43 correspondem aos dez chifres da quarta besta em Daniel 7.7,24. A revelação adicional em Daniel 7.8,24 é a que um pequeno chifre irrompe dentre os dez para blasfemar contra Deus. O Altíssimo julga aquele chifre pequeno através do Filho do Homem, e então o reino é entregue aos santos.

Os capítulos 3 e 6 correspondem um ao outro, pois demonstram a preservação que Deus faz dos que se mantêm fiéis a Ele na época desses governantes gentios. O capítulo 3 é a famosa história de Sadraque, Mesaque e Abedenego e de como Deus os protege na fornalha quando eles não se prostram diante da imagem de Nabucodonosor. Da mesma maneira, Deus protegeu a Daniel, já idoso, (capítulo 6) na cova dos leões quando continuou a se prostrar diante do verdadeiro Deus, mesmo em violação à lei dos medos e dos persas. Os dois relatos não apenas instruem o Povo Escolhido de Deus a ser fiel a Ele enquanto estiver sob o governo dos gentios, mas também instruem os governantes gentios sobre quem é verdadeiramente Deus.

Essa confiança torna-se, então, o tema dos capítulos 4 e 5. O capítulo 4 é a descrição autobiográfica de Nabucodonosor e de seu encontro com o Deus Altíssimo. É a história do orgulho e da humilhação desse rei durante os sete anos em que sofreu de boantropia (insanidade em que a pessoa pensa que é um bovino). Ele viveu em humilhação, como um animal no campo, até que reconheceu que seu reino e poder vinham de Deus.

O capítulo 5 reconta a blasfêmia do rei Belsazar e a resposta de Deus quando usou, em sua festa de bebedeiras, os utensílios sagrados do Templo judaico que havia sido destruído. Os dois relatos admoestam os governantes gentios a reconhecerem que a soberania deles sobre Israel vem de Deus. Não vem deles, nem de seus deuses; e eles devem honrar o Deus Altíssimo e Seu povo, ou serão julgados.

Os capítulos 8 a 12 consistem de três visões, ou revelações, escritas em hebraico e tratam do futuro de Israel sob o domínio de quatro reinos gentios. Todas as três visões enfocam o contínuo julgamento ou sofrimento de Israel nas mãos dos gentios até que venha o Reino de Deus. O capítulo 8 é uma visão revelada em 551 a.C., e trata da opressão de Antíoco IV (Epifânio), um rei selêucida vindo do Império Grego, que profanaria o futuro Segundo Templo em Jerusalém, em 167 a.C., estimulando desta forma a revolta dos Macabeus. Esse rei também é descrito na visão de Daniel 11.21-35.

O capítulo 9 é a resposta de Deus à oração de Daniel em 539-538 a.C., sobre a profecia de Jeremias de que o povo judeu ficaria no exílio por 70 anos (Jr 25.11-12; Jr 29.10). Daniel entendeu que aquele era o momento do final do exílio (609-539 a.C.).

Deus revelou a Daniel que um período de 70 vezes sete anos de julgamento futuro estava decretado para Jerusalém até que toda a expiação tivesse sido feita em favor de Israel. No final de 483 anos, o Messias deveria ser “cortado” (Dn 9.26), deixando uma última “semana” (um período de sete anos) de julgamento antes do fim (vv.24-27).

A visão final, registrada nos capítulos 10 a 12, foi dada em 536-535 a.C. e trata da nação de Israel nos “últimos dias” (Dn 10.14). O capítulo 11 visualiza os conflitos entre os selêucidas e os ptolomaicos durante o tempo do Império Grego, que culminou com a abominação da desolação de Antíoco Epifânio no Templo (Dn 11.31).

Antíoco Epifânio é apresentado como nada menos que um tipo de um futuro governante maior: o Anticristo, que se exaltará contra Deus. O livro termina com o estabelecimento do governo de Deus e a recompensa da ressurreição dos santos.

A Mensagem

O Livro de Daniel contém uma mensagem tanto para Israel quanto para as nações gentias. Para Israel, a mensagem é que permaneça fiel ao único e verdadeiro Deus a despeito dos sofrimentos sob o governo gentio, enquanto espera o Messias de Deus e o Seu Reino.

Para os gentios, a mensagem é que reconheçam o Deus de Israel como o Deus Altíssimo e acolham o plano dEle para Israel e para o mundo. Deus deve ser reconhecido como Soberano; e honra e glória devem ser dadas a Ele. Como o próprio Nabucodonosor reconheceu: “o domínio [do Deus de Israel] é sempiterno, e o reino [do Deus de Israel] é de geração em geração” (Dn 4.34).






Estudo Biblico O
Exército de Deus  Evangélica Gospel


O Exército de Deus


INTRODUÇÃO:

Guerra espiritual é hoje uma linguagem universal, todos os crentes já ouviram pelo menos uma vez este termo, não é modismo de evangelização e missões, absolutamente é uma luta que travamos constantemente contra satanás.

* Nós somos soldados alistados para esta grande batalha espiritual, um soldado é um combatente, um campeão, portanto um vencedor (2 Tm 2.3) “Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus.” Um soldado é parte integrante de um corpo que pode ser chamado de guarnição, destacamento, batalhão ou regimento. 

Em (Jl 2.2b e 5b) “um povo grande e poderoso, qual nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração: ...como um povo poderoso, posto em ordem de batalha.” Aqui encontramos duas características marcantes do exército de Deus. Pois maior é aquele que está em nós (1 Jo 4.4) “Filhinhos, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” Nunca digas estou só, pois o Senhor Jesus afirma categoricamente: (Mt 28.20) “...e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Nunca mais digas: não posso, pois está escrito (Fl 4.13) “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”

Vejamos objetivamente, as diversas posições a serem ocupadas no exército de Deus:

1 – INFANTARIA.

São aqueles que estão na linha de frente, basicamente no corpo a corpo com o inimigo: destituindo potestades, expulsando demônios, invadindo pessoalmente o território do inimigo, pisando neste território e tomando posse em nome do grande general – Jeová Shabaot ( Senhor dos exércitos). Exemplo: Davi colocou Urias na infantaria. Como também os missionários.

2 – ARTILHARIA.

É composto pelo grupo que utiliza armas de longo alcance, como: Intercessão, combate espiritual em grande escala, Fé sobrenatural e palavras de autoridade. Exemplo: Elizeu (2 Rs 6.18) “Quando os sírios desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor, e disse: Fere de cegueira esta gente, peço-te. E o Senhor os feriu de cegueira, conforme o pedido de Eliseu.” Jesus (Mt 8.8b) “...mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar.” O objetivo principal da artilharia é enfraquecer as forças inimigas, atingindo alvos selecionados como: Principados, Potestades, Dominadores deste mundo tenebroso. (2 Co 10.4,5; Ef 6.12) “pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas;” Bombardeando as fortalezas inimigas, o trabalho é facilitado para os infantes que estão na linha de frente, os quais, despojarão o inimigo, tomando-lhe as vidas preciosas e transportando-as para o reino da luz. (Is 49.25) “...Certamente os cativos serão tirados ao valente, e a presa do tirano será libertada; porque eu contenderei com os que contendem contigo, e os teus filhos eu salvarei.” 

3 – REGIMENTO MOTORIZADO.

São agrupamentos que utilizam os grandes equipamentos de guerra para atingir as grandes massas. Exemplo: O rádio, a televisão, os grandes seminários, seu objetivo principal é lançar de uma só vez toneladas de sementes da palavra de Deus. (Is 40.9) “Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.” 

4 – ENGENHARIA.

É o grupo dotado de uma capacidade especial de engendrar, arquitetar, planejar meios através dos quais é aumentado, facilitando e ampliando o poder de fogo do exército de Deus. São as técnicas e táticas especiais do Espírito Santo (O grande Ensinador), que nos leva a resultados surpreendentes. Deus sempre levantou e treinou os seus engenheiros de guerra, exemplo: Moisés (Ex 17.11) “E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.” , Josué (Js 10.12b) “...e disse na presença de Israel: Sol, detém-se sobre Gibeão, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.” Josafá (2 Cr 20.22ª) “Ora, quando começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e do monte Seir,...” e Paulo e Silas (At 16.25,26). Utilizando-se de artifícios, humanamente loucos, estes homens venceram batalhas e situações humanamente impossíveis.

5 – COMUNICAÇÕES.

O elemento deste agrupamento tem como missão promover o apoio de comunicações necessária àqueles que o recorrem ou dele dependem. Existem tanto as comunicações ativas, que dão diretrizes de ataque; quanto a passiva, que visam preservar do perigo eminente. Em ambos os casos, Deus utiliza com freqüência os seus profetas, conforme (Am 3.7) “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” E não com menos freqüência a sua palavra (Hb 1.1) “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,” exemplo: a extratégia através de Jaaziel (2 Cr 20.14-17); aviso através de Elizeu (2 Rs 6.6).

6 – SUPRIMENTO.

Visa promover o suprimento regular e extraordinário, tanto da necessidade básica de sobrevivência e bem estar do soldado, quanto, dos equipamentos e munições por ele utilizados. Exemplo: Davi, antes de se tornar rei, assistia seus irmãos, na batalha, com mantimentos (1 Sm 17.15,17,18). Mas Deus queria Davi era no meio da batalha como um soldado.

7 – DEPARTAMENTO MÉDICO.

Este grupo de forma especial cuida do tratamento e recuperação dos feridos e doentes. Cuida também da saúde preventiva da tropa. Num combate há sempre aqueles que por um ou outro motivo são feridos e necessitam de cuidados especiais. Exemplo: Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.34-37).

CONCLUSÃO:

Esta luta contra as trevas envolve todos os crentes, seja qual for seu dom ou vocação. Fazer evangelismo é fazer guerra contra as trevas, é tirar da cegueira espiritual os cativos de satanás. (2 Co 4.4).

domingo, 9 de dezembro de 2012


Estudo Biblico
Aprendendo a lançar as redes  Evangélica Gospel


Aprendendo a lançar as redes


"Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes." (Lucas, 5.5)

         Havia sido uma noite difícil e de muito trabalho para Pedro e seus dois sócios, Tiago e João; horas lançando as redes no mar da Galiléia sem conseguir o sucesso esperado. No rosto de Pedro estavam estampados o cansaço e a frustração enquanto lavava as redes a fim de guardá-las. Muitas dúvidas enchiam o seu coração quando pensava sobre a próxima noite. O que dizer em casa quando chegar mais uma vez sem nada para oferecer à família? Onde estava o resultado pelo seu esforço tão sincero, dispendido em horas de trabalho?
         Algo novo aconteceu naquela manhã; aquEle pregador, filho de José, o carpinteiro de Nazaré - cidade próxima à aldeia onde Pedro morava -, passeava pela areia da praia e era seguido por uma grande multidão. Parando diante de Pedro, pediu sua ajuda para que, de seu barco, um pouco dentro do mar, tivesse condições de falar àquelas pessoas tão carentes de orientação divina. Atendendo ao convite, Pedro levou Jesus aonde Ele havia pedido e, sentado ao Seu lado, ouvia atentamente à voz do Mestre.
         Finda a mensagem, Pedro recebeu de Jesus uma ordem totalmente contrária à sua grande experiência de pescador, que não se coadunava com suas recentes tentativas: voltar ao mar alto e lançar as redes novamente. Mas ele já tentara tantas vezes, em tantos lugares, durante toda a noite, sem sucesso!
         Aquela, porém, era uma nova tentativa, diferente, decerto, pois estaria lançando as redes da forma que Jesus queria, no lugar que Ele havia orientado e no tempo escolhido pelo Senhor. Que resultado poderia obter? Os versículos 6 e 7 nos descrevem: "isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompia-se-lhes as redes. Fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.".

A partir daquele dia, Pedro reconheceu que não havia como continuar suas atividades corriqueiras, diárias, sem a orientação e a companhia de Jesus. Ele decidiu que tudo o que fizesse a partir de então seria "sob a Sua palavra".
         Você tem tentado caminhar e tem buscado vitórias sem o resultado esperado? Tem colhido tentativas frustradas e dúvidas quanto ao futuro? Não é verdade que estas tentativas estão baseadas na sua própria tese de "lançamento de redes" e não nas do Senhor? Quero desafiá-lo a sentar e ouvir o que Jesus tem a dizer sobre sua vida e atentar para a forma, o lugar e o tempo de "lançar as redes", já providenciados para você. Dê ouvido à orientação de Jesus Cristo, e suas redes ficarão cheias. 


Autor: Alisson Magalhães


Estudo Biblico
Geração do Vinho Novo  Evangélica Gospel


Geração do Vinho Novo

João 2:1-11


Introdução:

a) Jesus iniciou seu Ministério de uma forma estratégica.

Foi a um casamento em Cana da Galiléia e lá transformou água em vinho.
Houve a necessidade do milagre porque havia acabado o vinho na festa.
O segundo vinho, foi eleito melhor do que o primeiro.
Não vamos discorrer sobre o casamento em Cana, nem sobre aquele milagre, mas vamos ver aqui dois tipos de vinho, dois tipos de ministérios, dois tipos de sacerdotes.

b) O vinho novo.

Era melhor que o primeiro.
O vinho novo representa o ministério que Jesus estava iniciando. O ministério da Graça.
Hoje temos necessidade do vinho novo, de um ministério cheio da unção e do pode de Deus.
O vinho novo pode ser representado pelo sacerdócio de Samuel e o vinho velho pelo sacerdócio de Eli.
Vejamos o ministério de Eli e o ministério de Samuel.

c) Todos nós somos sacerdotes.

Qual o ministério sacerdotal que estamos exercendo? De Eli ou de Samuel? Somos vinho velho ou vinho novo?

1. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE ELI:


1.1 Falta de Discernimento Espiritual. (I Samuel 1:12-15).

a) Ana pedia um filho a Deus e Eli a tinha por embriagada.
Este é o ministério a falta de discernimento.
O crente sem discernimento faz do seu sacerdócio um desastre.
Ele vê coisas espirituais como carnais e coisas carnais como se fossem espirituais.

1.2 Gera filhos que não se importam com o Senhor. (I Samuel 2:12)

a) Eles tomavam no altar do Senhor qualquer parte da oferta que era trazida para holocausto, sem observar os princípios da lei do holocausto.
Os filhos de Eli eram sacerdotes na casa de Deus.
Eles metiam o garfo na panela e o pedaço que tiravam, comiam.
Também eram prostitutos.
Na verdade eles nem estavam preocupados em agradar ao Senhor.
Este representa o ministério de muitos irmãos que freqüentam a casa de Deus, mas não se importam se estão ou não agradando a Deus.
Este é o ministério do vinho velho. Alcançou uma posição e não está mais preocupado em agradar a Deus.
Seus discípulos estão servindo a Deus? Seus filhos na fé estão gerando frutos para Deus? Que tipo de sacerdócio seus discípulos estão exercendo?

1.3 Falta o exercício da autoridade para exortar. (I Samuel 3:13)

a) Eli conhecia os pecados de seus filhos, mas não corrigiu seus erros.
Eli representa o sacerdote que não corrige seus discípulos, o pai que passa a mão sobre a cabeça de seus filhos quando erram.
Deus não quer uma igreja sem correção. É função do sacerdote corrigir os erros e pecados.
Os vínculos da alma foram mais fortes que o exercício da autoridade espiritual.
 

1.4 Falta visão. Torna-se um ministério cego. ( I Samuel 3:2)

a) Eli perdeu a visão material e espiritual
Eli representa um ministério que está velho, cansado e sem visão.
Muitos líderes hoje perderam a visão ministerial já não estão mais preocupados com a Obra de Deus.
Cuidado para você não perder o foco da sua vida, o foco do propósito de Deus para você.
Quando se perde a visão também se pára a caminhada. Um cego não anda sozinho.
Há muitos sacerdotes cegos. Você é um deles?
Qual a sua visão das coisas de Deus? Qual sua visão dos seus discípulos?

1.5 Não recebe mais revelação de Deus. (I Samuel 3:16-17)

a) Deus não falava mais com Eli. Para conhecer a revelação de Deus teve que consultar a Samuel (uma criança).
Um Sacerdote sem revelação é um desastre, pois é o sacerdote que leva o povo a Deus.

Eli havia perdido toda a unção para ministrar ao Senhor.
Deus havia rejeitado o seu ministério sacerdotal e deixou de se revelar a ele.
Há muitos sacerdotes hoje pregando sem revelação, falando de Deus sem conhecer a vontade de Deus.
Qual sacerdócio você representa: Eli ou Samuel?
Como anda sua vida de comunhão e intimidade com Deus? Eli já não tinha mais comunhão com Deus.
Qual o nível de revelação que você tem recebido de Deus?

1.6 Está condenado a acabar (1 Samuel 2:30 e 33).

a) Deus condena toda a linhagem de Eli.
Este tipo de sacerdócio não agrada a Deus e é condenado a acabar.
Eli serviu a Deus 40 anos como sacerdote e no fim de sua vida não teve discípulos que continuasse o seu ministério sacerdotal.
O pecado do sacerdote faz Deus cortar toda a sua linhagem.
Você é responsável perante Deus pela continuidade do seu ministério sacerdotal. Depois de você quem vai continuar seu ministério?

1.7 Seu fim é morte. Deus julga os sacerdotes Eli e seus filhos. (1 Samuel 4:17-18)

a) O Deus que levanta também é o Deus que abate.
Foi triste o fim do ministério de Eli. Morreu sabendo que não havia substituto em sua família no sacerdócio.
Recebeu a notícia da morte dos seus filhos e da captura da arca da Aliança que era sua responsabilidade guardar.
Acabou o ministério do vinho velho. Agora Deus já havia preparado o vinho novo através de Samuel.
Antes do vinho velho se acabar Deus já havia colocado Jesus na festa para realizar o milagre do vinho novo.
Hoje Deus está levantando uma nova geração – Geração do vinho novo – porque o velho já está se acabando.

2. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE SAMUEL:


2.1 Gerado através de oração (1 Samuel 1:10-11)

a) Samuel foi gerado pelas orações de Ana.
Aqui nasce um ministério forte e cheio da unção de Deus, pois foi gerado com oração e voto de consagração.
Você que tem se convertido nesta igreja. Você é resposta de oração, você faz parte da geração do vinho novo que vai conquistar esta nação.
Você foi gerado pelas orações da Igreja.
Você é vinho novo!

2.2 Totalmente dedicado a Deus (1 Samuel 1:26-28)

a) Samuel foi levado ao templo para o serviço do Senhor.
A geração do vinho novo é uma geração de serviço.
É uma geração consagrada para o exercício da obra do Senhor.
É uma geração que vive no altar.

2.3 Levantado para substituir o ministério do vinho velho (Eli). (1 Samuel 2:35; 3:20-21)

a) Samuel foi levantado para substituir a Eli.
Samuel representa um sacerdote fiel que iria proceder conforme o que Deus tinha no coração.
Todo o Israel confirmou que Samuel estava no lugar de Eli.
Deus tem te levantado como sacerdote nesta cidade. Você vai receber a confirmação através da Obra do Senhor em suas mãos.
Você é vinho novo. Faz parte de uma nova geração que Deus está levantando de profetas e sacerdotes destemidos.

2.4 Apto para receber revelação de Deus. (1 Samuel 3:1 e 4)

a) Deus falava com Samuel.
Era um tempo em que revelação era coisa rara e Deus falava com Samuel.
Assim também é hoje. Deus está levantando uma geração que tem ouvidos para ouvir a sua voz
Esta geração do vinho novo está preparada para ouvir a Deus.

2.5 Produz avivamento:

a) Traz o povo de volta a Deus (1 Samuel 7:3-4)
É esta geração que vai trazer o avivamento de Deus. Vai pregar o arrependimento e se levantar contra o pecado.
Samuel aos vinte anos levou o povo a buscar a deus e abandonar os ídolos.
A geração do vinho novo vai trazer milhares de vidas ao arrependimento.

b) Prepara o povo para a batalha (1 Samuel 7:5)
Samuel preparou o povo para a grande batalha contra os Filisteus.
A geração do vinho novo vai preparar o povo para a batalha contra as obras das trevas e levar muitos a vitória.

c) Conquista a batalha no reino do espírito (1 Samuel 7:10)
Samuel sabia qual era a sua função e por isso sacrificou e batalhou no reino espiritual.
Seu povo conquistou a vitória graças ao seu discernimento espiritual.
A geração do vinho novo vai ganhar batalhas contra as trevas.

d) Leva o povo a um tempo de vitória e paz (1 Samuel 7:13)
Durante toda a vida de Samuel o povo nunca mais foi molestado pelos Filisteus.
Samuel representa um novo tempo para os Israelitas.
A geração de Samuel será uma geração que vai conquistar territórios e trazer um tempo de paz.

Conclusão:

a) Qual é o ministério que você está desenvolvendo: de Eli ou de Samuel?
 

- Você faz parte da geração do vinho novo ou ainda é vinho velho?
- Hoje é dia de você fazer parte da geração do vinho novo.
- Jesus transformou água em vinho. Se até aqui você foi só água, agora deixe Jesus te transformar em vinho novo.

domingo, 2 de dezembro de 2012


Estudo Biblico Libertos do
Pecado  Evangélica Gospel


Libertos do Pecado


Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34.

Irmãos, vamos juntos analisar sobre a escravatura do pecado e como Deus em Cristo nos libertou. Todo ser humano que nasce neste mundo é uma criatura pobre e cega, ainda que possua todos os recursos deste mundo, no qual o seu curso o reprova para o céu. Todos são nascidos em pecado, cercados de pecadores, vivendo em uma constante atmosfera de fraqueza, enfermidade e imperfeição e com isso, não podemos formar senão os mais inadequados conceitos sobre a hediondez de pecado. Nenhum pecador dispõe de prumo para sondar o pecado, nem mesmo de uma medida pela qual possamos aquilatá-lo. O homem caído, não tem noção do quão vil é o pecado aos olhos de Deus, cujas obras são absolutamente perfeitas. Então irmãos, fixemos na mente, com firmeza, que o pecado é aquela coisa abominável a qual Deus aborrece e que Deus é “tão puro de olhos que não pode ver o mal”. Todos os pecadores sem a regeneração irão para um lugar onde nunca “morre o verme, nem o fogo se apaga”. Os perversos serão lançados no inferno. Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. Onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. Salmos 9:17 e Marcos 9:48.

Essas são, realmente, palavras tremendas, quando consideramos que foram escritas no Livro do Deus misericordiosíssimo! Nenhuma prova da amplidão do pecado é tão avassaladora e incontestável como a cruz da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como toda a doutrina de sua substituição e expiação. Terrivelmente grave deve ser a culpa que não pode ser satisfeita por coisa alguma, senão pelo sangue do Filho de Deus. Pesadíssima deve ser a carga do pecado humano que fez Jesus gemer a suar gotas de sangue na agonia do Getsêmani, e clamar no Gólgota: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27:46b.

O pecado é tão tênue que podemos ver isso até mesmo na tendência que os crentes têm de permitir que seus filhos se ocupem com práticas duvidosas, fechando os olhos para as inevitáveis conseqüências do amor ao dinheiro, falta de seriedade diante da tentação e a permissão de baixos padrões de vida cristã. Temo que não percebemos de modo suficiente a extrema sutileza da nossa doença de alma. O problema maior do ser humano é a sua alma. Ela é relutante aos propósitos de Deus. A alma sempre teve o desejo de ser independente, e ela é capaz de passar por cima de tudo e de todos para a realização de seus propósitos. Mas ela está doente. Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Isaías 1:5b.

Uma alma enferma não pode ter a dimensão exata do pecado e seu poder destruidor. Uma cabeça doente não percebe que a tentação do pecado raramente se apresenta diante de nós em suas verdadeiras cores, dizendo-nos: “Sou o teu inimigo mortal e quero arruinar-te para sempre no inferno”. Claro que não! O pecado aproxima-se de nós à semelhança de Judas, com um beijo ou como Joabe, com mão espalmada e palavras de lisonja. O fruto proibido pareceu tão bom e desejável para Eva e, no entanto, fez ser expulsa do Éden. O pecado raramente parece ser pecado quando está no início. Por esta razão, vigiemos e oremos para que não caiamos em tentação. Podemos disfarçar a iniqüidade com nomes suaves, mas não podemos alterar sua natureza e caráter aos olhos de Deus. Lembremos de Hebreus 3:13 Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.

Irmãos observem quão profundamente deveríamos ser gratos pelo glorioso Evangelho da graça de Deus. Há um remédio revelado como específico para a necessidade humana, tão abrangente, extenso e profundo quanto a doença do homem. Não precisamos temer olhar para o pecado estudando a sua natureza, origem, poder, extensão e vileza, se ao menos contemplarmos, ao mesmo tempo, a todo-poderosa medicação que nos foi provida na salvação que há em Cristo Jesus. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Romanos 6:6(LH).

Cumpre-nos depender do fato de que as pessoas jamais virão a Jesus e com Ele ficarão, vivendo para Ele, a menos que realmente saibam por qual motivo vieram, e qual é a grande necessidade deles. Aqueles que foram atraídos e mortos na cruz com Jesus são aqueles a quem o Espírito Santo convenceu de pecado. Sem uma completa convicção de pecado, pode parecer que os homens estejam vindo a Jesus, seguindo-O durante certo período de tempo, mas não demorarão a voltar-Lhe as costas, retornando ao mundo. Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o SENHOR, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. Isaías 1:4.

Tenha certeza de uma coisa, se você tomar posição como defensor dessas grandiosas verdades, será taxado de mente fechada, intolerante, antiquado e fóssil teológico! Basta que você cite algum texto da Palavra de Deus para que digam que a verdade toda não está confinada às páginas de um antigo livro judaico e que a livre investigação tem descoberto muitas coisas desde que a Bíblia foi terminada. Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Isaías 5:24.

Precisamos perguntar a esses que rejeitam a Palavra de Deus, se a incredulidade deles irá consolá-los no dia da enfermidade, na hora da morte, à beira do leito de pais moribundos, ao lado do sepulcro de uma esposa ou de um filho amado. Precisamos perguntar-lhes se um zelo nebuloso, sem qualquer doutrina definida, é capaz de infundir-lhes paz em ocasiões como essas. Precisamos desafiá-los a dizer se algumas vezes não sentem “algo” que os rói por dentro e que toda a livre investigação, filosofia e ciência do mundo não conseguem satisfazer-lhe. Então, precisamos informá-los que esse “algo” que os rói por dentro é o senso de pecado, de culpa e de corrupção que estão deixando fora de seus cálculos. E, acima de tudo, devemos dizer-lhes que coisa alguma será capaz de lhes conferir descanso, senão a fé naquele bendito sacrifício realizado por Cristo na Cruz. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Colossenses 3:3-4.

Irmãos, uma criança pequena com facilidade é aquietada com brinquedos coloridos e atraentes, com bonecas e chocalhos, enquanto ela não sente fome. Porém, uma vez que ela sinta no estômago as exigências da natureza, poderá se satisfazer somente com alimento. Sucede exatamente isso às almas humanas. Músicas, flores, velas, incenso, pendões, cortejos, belas vestimentas, confessionários e cerimônias arquitetadas pelo homem podem servir de paliativos sob certas circunstâncias e condições. Porém, uma vez que o indivíduo “desperte e se levante dentre os mortos”, nunca mais se contentará com essas coisas. Elas parecerão baboseiras solenes e um grande desperdício de tempo. Uma vez que o homem enxergue o seu pecado, só se aquietará ante a visão do Salvador. Ele se sente ferido por uma doença mortal e coisa alguma é capaz de satisfazê-lo, senão o Grande Médico da alma. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades. Salmos 103:3. Estamos vendo neste últimos dias e com triste convicção, que o padrão de vida diária entre os cristãos professos está baixando cada vez mais. Devemos retornar a “veredas antigas”. Precisamos assentar aos pés do Senhor para que Ele acenda a chama do primeiro amor em nossos corações, pois é desta maneira que vamos compreender que Jesus está muito apegado a nós do que supúnhamos, seremos levados a confiar, a crer e a nos aproximar mais dEle. É em nossa contemplação do Senhor que Ele vai nos transformar a cada dia. 2 Coríntios 3:18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. Amém.

Estudo Biblico Ovelha Perdida Evangélica
Gospel


Ovelha Perdida


Então Jesus contou esta parábola: Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: “Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida.” Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender. (Lucas 15: 3-7, NTLH)

A parábola da ovelha perdida, assim como a parábola da dracma perdida e a do filho pródigo, possui como tema central o amor de Deus pelos pecadores e o seu desejo de que eles se arrependam e desfrutem de uma nova vida em Cristo Jesus.

A ovelha perdida representa o ser humano que, por algum motivo, não se encontra no aprisco do Pastor. A parábola não diz se a ovelha pensou que poderia existir um aprisco melhor ou se algo a fez pensar que aquele aprisco não era o seu lugar. E realmente saber isso não importa, o que é preocupante é que a ovelha está desprotegida e fora da proteção, cuidado e amor de seu Pastor. 

Quando uma ovelha se perde, é possível conjecturar que ela pode estar ferida, doente, com saudades do alimento e cuidado que recebia no aprisco, mas, sem forças e desorientada demais para voltar para lá. Assim também é com quem se desvia dos maravilhosos planos de Deus. Ferida com magoas, doente pelos pecados, com saudades de ouvir uma palavra viva e eficaz, mas sem forças e orientação de como voltar a comunhão com o Pastor de sua alma.

Mas na parábola, quando o Pastor (que representa o próprio Jesus), olha para as noventa e nove ovelhas do aprisco e percebe que uma está faltando, ele deixa as noventa e nove e vai procurar a que se perdeu. Essa atitude não revela desprezo pelas noventa e nove, pois elas continuariam seguras e bem cuidadas no aprisco, mas, sim, que, apesar do Pastor ainda ter muitas ovelhas e estas poderem se multiplicar no futuro, Ele, por seu amor, não abre mão de nenhuma delas. 

O Pastor procura a ovelha e quando a encontra tem duas atitudes: alegra-se e carrega a ovelha em seus ombros. Veja que Ele não foi na direção dela e lhe deu umas cajadadas ou lhe falou palavras ruins, mas tão somente se alegrou e a carregou sobre seus ombros e voltou ao aprisco regozijando porque a ovelha perdida agora estava recuperada.

A Parábola não diz o seu estado da ovelha, mas ao dizer que ela era levada sobre os ombros de seu dono, podemos conjecturar que estava frágil e precisando de cuidados e de que esses foram prestados.

Talvez o leitor (a) seja uma ovelha perdida que está com saudades do aprisco do Senhor. Saiba que hoje o Senhor Jesus, o nosso Pastor, te encontrou, está alegre por isso, e quer te carregar nos ombros Dele de volta para o aprisco.

Aceite seus cuidados e se renda por completo ao amor Dele. Há tempo para ser resgatada, mas não há mais tempo a perder!

Confesse seus pecados ao Senhor Jesus e sacie-se na água da vida, que é Espírito Santo, porque Ele tem uma nova história pra você.

Procurarei as ovelhas perdidas, trarei de volta as que se desviaram, farei curativo nas machucadas e tratarei das doentes. (Ezequiel 34: 16, NTLH)

Procurem a ajuda de Deus enquanto podem achá-lo; orem ao Senhor enquanto ele está perto. Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele tem compaixão e perdoa completamente. (Isaías 55: 6-7, NTLH)