domingo, 24 de março de 2013


Estudo Biblico Jefté -  Sucesso e Drama na era dos Juízes Evangélica Gospel


Jefté - Sucesso e Drama na era dos Juízes



Jefté foi um dos juízes em um período caótico da história de Israel, 1380 a 1050 a. C: "Não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" Jz 21:25. Vivia em Gileade, sendo membro da tribo de Manassés. A história de Jefté é curiosa, controversa e não conclusiva. Ele nasceu e viveu em um contexto familiar desorganizado. Sua mãe era prostituta, seu pai ( Gileade) tinha muitos filhos de outros relacionamentos. A Bíblia apresenta Jefté da seguinte forma: " Era então Jefté o gileadita, valente e valoroso, porém filho de uma prostituta, mas Gileade gerará a Jefté. Também a mulher de Gileade tivera outros filhos, já grandes que expulsaram Jefté de casa dizendo: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher" Jz 11:1-2.

Assim, Jefté em todo e qualquer contexto histórico, diante de sua origem e consequências familiares, seria fadado ao insucesso. Alguém lançado à marginalidade, sem pai, mãe, irmãos e sem lar. Tendo que vencer os traumas para se posicionar de forma relevante na sociedade. O que acontece a Jefté, após ser expulso de casa? " Foi habitar na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a ele e saíam com ele" Jz 11:3. Se meteu com más companhias, mas a facilidade de adaptação ao novo lugar, demonstra que ele tinha capacidade de liderança.

Então, Jefté era valente, valoroso e lider. Cheio de qualidades, em um contexto de dificuldades. Quantas pessoas não se identificam com Jefté? Ele precisaria não chorar o abandono e a desgraça familiar, mas investir esforços para ser feliz, através daquilo que lhe era próprio: liderança, força e valor. A história demonstra um homem motivado e disposto a vencer, tanto que chama à atenção dos anciãos de Israel e em um momento crítico da nação, ele é lembrado e solicitado: "Volte para Gileade, venha ser conosco para combater contra os filhos de Amon, seja cabeça entre nós" Jz 11:08.

Para quem não desanima nem se entrega a má sorte, chegará esse momento de reconhecimento e vitória. O Jefté valoroso era maior que sua história natural de desamparado familiar. E essa é uma lição para nós. Tem semelhança com "sair de detrás das malhadas", deixar o anonimato, ser exaltado por ter nascido humilhado, mas não passar a vida lamentando. O destino empurrava Jefté para o caos, ele porém, prevalecia pela coragem e vontade de ser feliz.

Juízes 11: 29 "Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas". Israel venceu a guerra e a participação dele foi decisiva, até que o nomearam juiz da nação. Julgou Israel por seis anos, sendo sepultado nas cidades de Gileade (no plural).

E Jefté, cujo nome significa "Deus abre" entra para o rol dos juízes de modo louvável. Deus de fato, abriu caminhos e deu oportunidades a esse guerreiro que soube ser diplomata e militar. Antes de partir para luta armada, ele tentou dialogar com as nações inimigas, propondo acordo ( juízes 11:12). Quem diária que alguém tratado com tanto desdém, soubesse tratar os outros de forma tão complacente? A história desse homem pode nos ensinar muito.

O voto de Jefté

Agora, há algo de intrigante e controverso na vida de Jefté. Não se sabe o certo como tudo aconteceu porque a narrativa é confusa e por mais que seja objeto de debate, nunca, ninguém conseguiu decifrar o que de fato aconteceu nesse período da vida de Jefté, na volta da guerra. E esse acontecimento faz com que ele seja lembrado como homem imprudente e apressado.

Ele fez um voto ao Senhor: " Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto. Juízes 11:31

Para compreender melhor esse voto, seria necessário conhecer a intencionalidade dele, o que se passava na mente e coração de Jefté: falta de fé em ganhar a batalha? Gratidão antecipada por certeza de vitória? Imprudência?

A batalha já estava ganha porque Deus assim havia confirmado, então por que a necessidade do voto? Seria um pouco de orgulho em não se conformar com o mérito Divino e assim adicionar o mérito homem, humano? A vitória seria por causa do voto, ou por causa de Deus? Claro que Deus era com Israel sem que fosse necessário o voto, mas Jefté o fez. E quem é que primeiro sai à porta de Jefté, após retornar da batalha? Sua filha, única filha.

Ele poderia ter recorrido ao santuário de Siló e requerer a anulação do voto, junto ao sacerdote Eli e ao profeta Samuel, mas não o fez. E mais uma vez fica a interrogação: por que? Apesar de se mostrar decepcionado e surpreso com o desfecho de seu voto, ele mantém as palavras: "Abri minha boca ao Senhor e não voltarei atrás, filha minha, o que votei, pagarei" Jz 12:34.

Todo o dilema sobre o voto de Jefté consiste em saber se:

- Sua filha foi sacrificada, queimada no fogo como oferta a Deus
- Foi sacrificada e ofertada como forma de consagração, não conhecendo homem algum, permanecendo virgem e trabalhando no templo em Siló.Esta alternativa, faria com que a sucessão parentesca de Jefté fosse inexistente.

Ao meu ver, é bem complicado confirmar uma ou outra alternativa, uma vez que o texto é confuso no original e nas traduções. Porém, podemos levantar hipoteses, considerando o contexto histórico da época.

Primeiramente, oferecer sacrifício humano, era algo proibido pela lei de Moisés, sendo abominação ao Senhor. (Levítico 18:21; 20:2-6 e Deuteronômio 12:31, 18:10). Como Deus aprovaria um voto que fosse contrário a Sua lei? E daí, você pode perguntar: se sacrifício humano era proibido, o que falar de Abraão e Isaac e do próprio Jesus Cristo? Isaac não foi sacrificado. Em seu lugar, um cordeiro, apontando para o sacrifício Pascoal.

Jesus é o Cordeiro de Deus. O unigênito de Deus ofertado como sacrifício em nosso favor, o Seu sangue purifica o homem de todo pecado. Absolutamente dentro do contexto prometido por toda Escritura. Não foi sacrifício humano, foi Divino em favor dos humanos (Hebreus 9)

Mas o que intriga mesmo é que a palavra usada para holocausto, no voto de Jefté, literalmente significa: Olah, em hebraico, sacrifício, oferta queimada.

A filha ofertada para serviço no templo

Todos prefeririam que a história de Jefté não terminasse de forma tão trágica e triste, e por isso, a segunda alternativa da filha ter sido sacrificada, com vida dedicada ao serviço no templo seria a melhor opção. Alguns argumentos, sustentam essa hipótese:

Juizes 11:37,38: "Disse a filha a seu pai Jefté:: Concede-me somente isto: deixa-me por dois meses para que eu vá, e desça pelos montes, chorando a minha virgindade com as minhas companheiras. 38 Disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então ela se foi com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes."

Como é que alguém está prestes a ser morta e pede para chorar a virgindade? Não deveria chorar a morte? De que serviria a virgindade em um morto? Chorar a virgindade seria uma forma de lamentar não ter conhecido varão, em vida? Não suscitar descendência a seu pai? Mas Jefté poderia casar novamente e suscitar descendência de uma outra semente, não acham? 

Chorar a virgindade, pode se referir ao fato da filha de Jefté ser consagrada ao serviço do Senhor, no templo em Siló e jamais poder conhecer homem algum. Teólogos, porém afirmam que isso não procede, uma vez que o texto Bíblico é enfatico ao afirmar: Juízes 11:40: " saíam as moças durante quatro dias, todos os anos, para celebrar a memória da filha de Jefté, o gileadita." E só se celebra memória de quem já morreu.

Esse assunto é instigante. A palavra "celebrar" aparece em algumas traduções como "lamentar". Assim, de ano em ano, por quatro dias, as moças virgens de Gileade, celebram ou lamentam a filha de Jefté.

Encontrei mais adiante, no livro de Juízes, referência a ruína da cidade de Gileade: "Lá haviam quatrocentas moças virgens, que não conheceram homens e as levaram a Siló, que está em Canaã" Jz 21:12 e como todas as virgens de Gileade ainda não compreenderam a quantidade de homens que procuravam casamento na região, recorreram as virgens de Siló: 

"Há, porém, a festa anual do Senhor em Siló, ao norte de Betel, a leste da estrada que vai de Betel a Siquém, e ao sul de Lebona". Juizes 21:19.

Anualmente acontecia as festividades no templo em Siló, onde provavelmente a filha de Jefté servia ao Senhor. Se ela era celebrada de ano em ano, pelas virgens de Gileade, poderia ser perfeitamente pela ocasião das festividades em Siló. Uma oportunidade para reencontrar a filha de Jefté e relembrar do voto do pai e de sua permanente virgindade.

A realidade é que existem muitas especulações sobre o desfecho do voto de Jefté e o destino de sua filha, mas vamos levar esse caso conosco como um daqueles mistérios pertencentes somente a Deus e a quem viveu no tempo dos juízes.

Não obstante as polêmicas, muito temos a aprender com a vida desse juiz em Israel que saiu de uma vida repleta de dramas familiares para reinar sobre um povo, o mesmo povo que o havia rejeitado. Jefté não se opôs a defender os que lhe ofenderam. Ele venceu suas limitações e prosseguiu como um guerreiro valoroso.

Eu, você e Jefté

Mesmo sendo um homem vitorioso em quem habitava o Espírito de Deus, ele cometeu o grave erro de fazer um precipitado e imprudente voto. Ele contava que algum animal saísse primeiro na porta de sua casa, uma vez que na antiga Palestina a maioria das casas tinha o celeiro na parte térrea inferior e as pessoas se acomodavam no andar de cima. Mas Jefté, mesmo sendo um estrategista militar, não mediu as possibilidades. Grande lição para nós! Devemos sempre, sempre, reconhecer nossas limitações e confiar no Senhor para vencermos os inimigos. Rei Davi sempre confessava: O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta."Sl 18:2. 

O voto de Jefté foi assim como uma loteria, um jogo de roleta russa, e disso não se agrada o Senhor. Nossos votos, devem ser segundo a Palavra de Deus. Sobre aquilo que podemos cumprir e que sabemos não ferirá: a Deus, a nós, e ao próximo. E sua história de luta e vitória, a meu ver, não pode ser desprezada. Serve de ânimo para aqueles que vivem dramas familiares semelhantes.

Deus nos abençoe.


| Autor: Wilma Rejane


Estudo Biblico Oração  Coluna de Todas as Coisas Evangélica Gospel

Oração Coluna de Todas as Coisas



Lc 4:1-13

Introdução: Em Lc 22.40 Jesus nos adverte a orar para não cairmos em tentação. Para entendermos melhor, podemos comparar o mundo a uma grande vitrine, recheada com toda a sorte de coisas com o objetivo de atrair nosso olhar e coração. Perceba então, que o mal vem sempre travestido de algo bom. Em 1 Ts 5.22 A Palavra nos ensina a fugir de toda a aparência do mal.

No texto que acabamos de ler, Jesus não se deixou seduzir pelas ofertas apresentadas a Ele. Através da oração e jejum, Ele conseguiu discernir o engano que estava por trás delas. Baseado nesta passagem bíblica vamos entender que alguns danos, certamente  nos sobrevirão, se nos deixarmos seduzir pelo mal:

1. Nossa identidade em Deus é atacada - “Se és filho de Deus” - Uma vez que somos de Deus, sabemos quem somos, porque somos, e para que somos. Ou seja, o Pai nos deu um nome, um propósito e um alvo. Entretanto, podemos perder tudo isto se não nos prepararmos em oração e jejum para enfrentar os enganos da vida.

2. Passamos a nos alimentar de algo que parece bom, mas não é - “Manda que esta pedra se transforme em pão” - Este é outro engano muito comum em nossos dias. Existem muitas pedras que foram transformadas em pães, e que estão sendo oferecidas no lugar do pão genuíno que veio do céu, Jesus. Muitas pessoas estão sendo seduzidas pelo mais fácil, por aquilo que parece ser mais lógico, pelo mais convencional, deixando assim de se alimentarem do verdadeiro pão. Elas então, deixam de ir à célula, à igreja, não querem assumir um compromisso com Deus, e desta maneira criam a sua própria religião, ou seja, o seu próprio pão.

3. Deixamos de ver Deus como a nossa suficiência
 - “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” - A adoração é a maior evidência de que somos só do Senhor. Quando satanás requer a adoração por parte de Jesus, ele estava propondo a idéia de ser possível servir a dois senhores. Parece que já vimos esta historia acontecer no jardim do Éden. Uma vida de oração nos livra de vivermos uma vida em cima do muro.

Conclusão: Assim como aconteceu com Jesus, se nos sujeitarmos a Deus em oração e resistirmos o mal, ele certamente fugira de nós (Tg 4.7).


| Autor: Pr. José Divino de Souza 

quinta-feira, 14 de março de 2013


Estudo Biblico Jesus a Água Viva 
Evangélica Gospel


Jesus - A Água Viva



Um dia Jesus caminhava por Samaria. Estava cansado, pelo que parou junto ao poço de Jacó. Por volta do meio dia, uma mulher chegou para tirar água. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber”. A mulher respondeu-lhe: “Como sendo tu judeu, me pedes de beber a mim que sou mulher samaritana?” Jesus respondeu-lhe: “Se conheceras o dom de Deus, e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva”. A mulher disse-lhe: “Senhor tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos e seu gado?” Jesus respondeu e disse-lhe: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”.

Jesus é a água viva. É disto que necessitam todos em todo o mundo, tanto em África, como na Índia, na China, Estados Unidos, América Latina e Europa. Todos necessitamos da água espiritual que Jesus dá.

A Bíblia diz que somos prisioneiros num poço sem água. Pense nisso, presos num poço sem água. Quanto tempo acha que pode viver uma pessoa sem beber água? Não muito. Pode-se viver muitos dias sem alimentos, mas sem água não.

Já esteve alguma vez verdadeiramente sedento, tanto, que pensava que ia morrer? Disseram-me que não há sensação parecida. Pedro falava de poços sem água. Imagine que viaja no deserto e chega a um poço onde crê que achará água; tem sede, a língua inchada, e os lábios gretados, mas quando chega ao poço este está seco.

A Bíblia diz: “Os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz.”

Já contemplei o mar em movimento, debatendo-se, e as grandes ondas chicoteando a costa. O mar está sempre em movimento. A Bíblia diz que os que se encontram longe de Deus são como o mar picado, estão inquietos, buscando, questionando e procurando encontrar um lugar em que haja calma e paz, sem o poderem encontrar. A vida é difícil, dura e espinhosa, sobretudo sem a paz e a alegria de Deus, e sem a água viva que Cristo Jesus pode dar.

Possivelmente você está num poço agora mesmo, na sua família, no seu trabalho. Há jovens que não sabem que profissão seguir, que fazer no que diz respeito ao casamento, ou como resolver os problemas em que se vêem envolvidos: encontram-se num poço sem água. Porque não vem ao poço que Jesus lhe oferece, para beber a água viva que Ele dá? A sua sede só poderá ser verdadeiramente acalmada com esta água viva. 

Quem sabe se não anda loucamente de um lado para o outro, à procura de algo que possa satisfazer a terrível necessidade espiritual que somente Deus pode satisfazer. Jesus disse que Ele é a água da vida, é a água viva que entrará no seu coração para acalmar a sede que tem. Quem sabe se já tentou tudo para obter satisfação e trazer paz e alegria à sua vida, para ter uma sensação de perdão e pertença, sem o conseguir alcançar. 

Jesus disse: “Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede.” Os que bebem a água das drogas voltarão a ter sede. Os que bebem as águas da fama voltarão a sentir-se sedentos. Os que bebem as águas da popularidade voltarão a ter sede. Podem beber todas as demais águas que se oferecem na actualidade e voltarão a ter sede. No entanto, se beber as águas vivas que Jesus dá, não voltará a ter sede. Jesus disse: “a água que eu lhe der será nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”.

Todas as pessoas podem ter a vida eterna ao beber a água da fonte de Jesus. Já experimentou? Não me refiro a ser membro de uma igreja, ao baptismo ou ao conhecimento de todas as respostas correctas. Estou a falar de ter uma relação com Jesus Cristo todos os dias, uma verdadeira experiência viva com Ele.

A mulher disse-lhe: “Senhor, dá-me dessa água”. Deve dizer o mesmo: “Dá-me dessa água da vida, Senhor Jesus, desejo perdão para meus pecados, quero ter a certeza que vou para o céu. Quero uma nova vida porque estou cansado da que tenho levado até agora. Estou cansado do labirinto em que me encontro, quero outra coisa na vida”. Nunca encontrará o que deseja até que venha a Jesus Cristo.

Jesus disse que se deseja que essas águas vivas entrem no seu coração e na sua vida e os mude, tem que nascer de novo. Jesus disse: “Eu Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas... aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”. Aquele que quer da água da vida és tu. Vem como estás, vem a Jesus Cristo. Depois de receberes a Cristo, entrega-lhe a tua vida.

Quando recebe a Cristo, Ele se transforma não só no seu Salvador, como também no Senhor da sua vida. A Bíblia diz: “Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço.” Possivelmente você tem sede de uma relação pessoal com Cristo. Venha à água, venha à água viva, alegre-se com Cristo. A Bíblia diz: “Eis que Deus é a minha salvação... Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação”. As fontes da salvação são para ti. Deus está a fazer-te a oferta. Vem tirar água com alegria. Quando chegares à água viva, sentirás uma satisfação que não se pode descrever com palavras. Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. “Quem crer em mim, como dizem as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva”.

A mulher foi àquele poço porque tinha um encontro divino. Jesus passava por ali e parou para descansar; a mulher chegou nesse momento. Essa mulher tinha uma vida vazia, as suas esperanças na vida tinham desvanecido, já não tinha expectativas, já não esperava nada diferente, estava a viver uma vida rotineira. Já tinha estado casada cinco vezes e, nesse momento, vivia com um homem que não era seu marido. Depois de ter experimentado quase tudo, sentia-se miserável, infeliz e sedenta. “Vem às águas. Bebe da fonte de água viva”, disse-lhe Jesus. Hoje Cristo oferece-te desta mesma água viva. 


Estudo Biblico Deus o
Vê Como um Valente  Evangélica Gospel


Deus o Vê Como um Valente!

Juízes 6.12-16


Deus está constantemente lutando com a imagem que formamos de nós mesmos. Você pode se lembrar quando recebeu uma incumbência para realizar algo importante? Como você reagiu ou respondeu àquele encargo? Alguns dizem: “Eu não sou capaz e para mim não dá!” Outros dizem: “Não sei se tenho tal capacidade, mas já que fui escolhido, farei o melhor que puder com a sua orientação!”

Quando alguém nos pede para que façamos algo importante, é porque já fomos avaliados e a pessoa que nos avaliou, viu em nós aquilo que nunca vimos, ou seja, a “capacidade” para realizarmos algo especial. Quando você é chamado para realizar algo importante, significa que você está sendo valorizado; então, não se desvalorize!

Em nosso texto bíblico, nós lemos que o Anjo do Senhor apareceu a Gideão pedindo-lhe que libertasse o povo de Israel dos midianitas. As primeiras palavras que Gideão ouviu foram estas: (...) Você é corajoso [i.e. poderoso guerreiro, homem valente, valoroso], e o SENHOR está com você! (6:12) Esta era a imagem que Deus fazia de Gideão, mas qual a imagem que Gideão tinha de si mesmo? (...) Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante [i.e. o menor, insignificante] da minha família. (6:15)

É bom salientar, que Gideão possuía “crenças erradas” acerca de Deus e que provavelmente, estas lhe foram passadas por pessoas do seu convívio. (cf. 6:13)

- Se Deus estava com o Seu povo, por que tanto sofrimento?
- Se Deus estava com o Seu povo, por que Ele não realiza mais milagres?
- Se Deus estava com o Seu povo, por que o havia abandonado?

Estas crenças não se parecem atuais? Saiba que quando você tem uma imagem distorcida de Deus e do Seu poder, você vive sob o manto do medo, da insegurança, da dúvida, da fraqueza e da incredulidade.

Em vez de se render a Deus e procurá-lo, ele tenta ser deus de si mesmo e aí, a sua malignidade não tem freio. No entanto, quando as coisas ficam ruins demais e o homem percebe o seu limite, ele se dá conta do quanto está frágil espiritualmente. (...) Israel ficou muito debilitado com a presença dos midianitas; então, os filhos de Israel clamavam ao SENHOR. (Jz.6:6 NTLH) A Bíblia diz:  Vocês Me encontrarão sempre que Me procurarem; mas para isso, precisam Me procurar de todo o coração. (Je.29:13 BV)

Na verdade, não foi Deus que os fez sofrer, mas foi a conduta errada deles próprios que os colocou naquela situação. O mesmo princípio se aplica aos dias atuais. Quando alguém vive uma vida sem observar os valores divinos perde a conexão com Deus. A Bíblia diz:  Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá. (Is.59:2 NVI) Deus quer se aproximar de você, mas é bem possível que você esteja correndo para o outro lado, para longe Dele. Você se lembra do profeta Jonas?

No Seu amor, Deus sempre encontra uma pessoa com quem Ele pode contar em situações extremas. Eu não sei a situação em que você se encontra, mas é bem possível que você esteja diante de um grande desafio. Deus escolheu você para vencer o desafio que existe à sua frente. Como você irá responder? Com negativismo? Ou com coragem?

O fato de Deus ter chamado você para estar aqui, ou para ler esta reflexão, significa que Ele quer fortalecer sua vida. O modo como Deus fala com você neste instante, é pela imagem criada originalmente por Ele em você. Deus acredita em você e o considera forte, corajoso e capaz de superar o que está à sua frente.

Talvez, você não se veja assim, mas isso não muda a imagem que Deus tem de você! Você pode se sentir neste momento inapto, fraco, medroso e insignificante, mas Deus o vê como alguém que pode ser vitorioso! Quando você aceita o que Deus diz sobre você, estará recobrando a imagem divina, na qual você foi criado. Procure aprender mais de Deus, viva uma vida que O honre por meio de Jesus Cristo e com certeza você será recompensado.

segunda-feira, 4 de março de 2013


Estudo Biblico Elias
no Monte da Transfiguração Evangélica Gospel


Elias no Monte da Transfiguração


Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte. E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: Levantai-vos e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Jesus. (Mateus 17.1-8)

Muito já se escreveu sobre o episódio da transfiguração, e para este subsídio gostaria apenas de trazer uma reflexão sobre a necessidade de uma fé que não se limita, nem se contenta com a ausência do sobrenatural, das visões e da percepção inconfundível da presença do Senhor.

As visões, os sonhos e outros fenômenos espirituais não estão restritos ao Novo Testamento:
E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; (At 2.17)

Após o derramar do Espírito no dia de Pentecostes, as visões se tornaram frequentes, e algumas delas ficaram registradas nas Escrituras:
Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse: Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta vida. E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no templo e ensinavam. Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam com ele, convocaram o conselho e a todos os anciãos dos filhos de Israel e enviaram servidores ao cárcere, para que de lá os trouxessem. (At 5.19-21)

E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. (At 9.3-5)

E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias. E disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor! E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; e numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver. E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.    Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. (At 9.10-17)

E, no dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta. E, tendo fome, quis comer; e, enquanto lhe preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos,  e viu o céu aberto e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra, no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se no céu. E, estando Pedro duvidando entre si acerca do que seria aquela visão que tinha visto, eis que os varões que foram enviados por Cornélio pararam à porta, perguntando pela casa de Simão. E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por sobrenome Pedro, morava ali. E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três varões te buscam. Levanta-te, pois, e desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei. (At 10.9-20)

E, quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite, estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias. E disse-lhe o anjo: Cinge-te e ata as tuas sandálias. E ele o fez assim. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e segue-me. E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava que via alguma visão. E, quando passaram a primeira e a segunda guarda, chegaram à porta de ferro que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele. E Pedro, tornando a si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de tudo o que o povo dos judeus esperava. (At 12.6-11)

E Paulo teve, de noite, uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos! E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho. (At 16.9-10)

E disse o Senhor, em visão a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. E ficou ali um ano e seis meses, ensinando a palavra de Deus. (At 18.9-11)

Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar. (2 Co 12.1-4)

Nos dias atuais há quem não vivencie tais experiências por achar que fazem parte de um passado distante, por não acreditar na atualidade destas manifestações. Entre estes, estão cristãos que se tornaram eruditos e profundos nas Escrituras, mas que são rasos em experiências com o Cristo vivo, em visões e sonhos concedidos pelo Senhor.

É claro que a fé cristã não está fundamentada unicamente em experiências, mas as experiências fazem parte da vida cristã normal. Estamos nos enriquecendo no conhecimento da Palavra, mas nos empobrecendo de visões e experiências com Deus.

Há milhares de cristãos que ao longo da história da Igreja tiveram visões, onde anjos e o próprio Cristo lhes apareceram, que foram arrebatados em espírito e puderam contemplar grandes coisas.

Que os eventos no Monte da Transfiguração, assim como os demais registrados nas páginas da Bíblia, possam despertar em nós o desejo por experiências tão magníficas, sem que com isso negligenciemos o aprofundamento no estudo da Sagrada Escritura, fazendo dela a base de análise e julgamento de toda visão e experiência sobrenatural. 

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Move Montanhas Evangélica Gospel


Fé Que Move Montanhas


"Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele” (Marcos 11:23; veja Mateus 17:20; 21:21; 1 Coríntios 13:2). Muitos se recusam a confiar nesta ousada promessa de Jesus. Alguns dizem que Deus já não responde a orações nesta maneira, mas o texto não indica que essas promessas fossem limitadas àquela época. Outros dizem que isto aconteceria se tivéssemos bastante fé, mas que dificilmente alguém conseguiria conjurar tanta fé. Este ponto de vista contradiz o texto: primeiro, Jesus ressaltou, em Mateus 17, que uma pequena quantidade de fé (do tamanho de um grão de mostarda) poderia conseguir; e segundo, esta perspectiva tira a ênfase do poder do Senhor para responder, e a focaliza no poder de crer da própria pessoa. Se não vemos esta promessa como atingível, perdemos o importante auxílio do Senhor.

Jesus não está se referindo a montanhas literais, mas a obstáculos maiores e mais poderosos. As montanhas são usadas simbolicamente na Bíblia para descrever forças poderosas (Isaías 2:2), tarefas enormes (Zacarias 4:7), e barreiras impenetráveis (Isaías 41:14-16; Zacarias 14:4). O texto clássico sobre a remoção da montanha se refere à obra de João Batista, reestruturando radicalmente as vidas das pessoas para preparar para a vinda de Cristo: “Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados” (Isaías 40:4). As mudanças na paisagem, que João efetuou por sua pregação, foram muito mais fundamentais do que um equipamento para mover terra poderia cumprir.

Deus remove montanhas quando seu povo pede com fé. Ele pode afastar montanhas de avareza, egoísmo, inveja, ódio e sensualidade. Ele pode remover as barreiras que inibem nosso crescimento espiritual e que retardam a expansão de sua palavra. Jamais nos sintamos limitados pelo que nossa débil força própria pode fazer; Deus pode mover montanhas!