segunda-feira, 13 de agosto de 2012


Estudo Biblico Armadura
Missionária Evangélica Gospel


Armadura Missionária


Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. João 13:14.

Ministrar conforme as circunstâncias e oportunidades do dia-a-dia. Ministrar conforme as circunstâncias que se nos apresentam, não significa escolher as situações em que queremos fazer viver, mas, sermos exclusivamente de Deus dentro de qualquer situação possível na qual ele nos colocar. As características que manifestamos nas circunstâncias normais de nossa vivência revelam-nos como seremos nas outras.
As coisas que Jesus fazia eram do tipo mais humilde e vulgar e isso era indício claro de que é necessário todo o Poder de Deus em mim para que eu faça as coisas mais comuns do jeito d`Ele. Serei capaz de usar uma toalha como ele o fez? Toalhas, bacias e sandálias, todas essas coisas banais e comuns de nossa vida normal serão sempre as que melhor revelam de que estofo somos.

É preciso ter em nosso coração o Deus Todo-Poderoso para realizarmos a mais humilde das tarefas tal qual estas devem ser realizadas. Eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também, João 13:15. 

Observe bem o tipo de gente que Deus coloca à sua disposição e sentir-se-á humilhado ao verificar que esse é o método através do qual Ele lhe irá manifestar o tipo de pessoa que você tem sido para Ele. Agora, diz Ele, mostra a essas pessoas exatamente o que eu sou com o mesmo Amor que eu te tenho dado. "Oh", diz você, "eu farei tudo isso quando entrar ao campo missionário". Isso é o mesmo que tentar fabricar munições de guerra nas trincheiras - será morto enquanto as fabrica.

Temos que andar "a segunda milha" com Deus. Alguns de nós nos afadigamos logo nos primeiros dez metros, porque Deus nos obriga a seguir por lugares onde não conseguimos enxergar o chão que pisamos e então dizemos: "Vou esperar que chegue a grande crise". 

Se não "corrermos" com firmeza nas situações mais banais, falharemos e não faremos nada sempre que tivermos de enfrentar uma crise muito mais séria. Pensem nisso irmã(a). Boa semana, graça e paz!

Autor: Claudio Morandi 


segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Estudo Biblico Duas
Irmãs Encontram Jesus Evangélica Gospel


Duas Irmãs Encontram Jesus



Durante os anos que Jesus andava pelas regiões da Palestina ensinando, ele teve alguns encontros com uma certa família em Betânia, um povoado perto de Jerusalém. A primeira destas visitas relatadas na Bíblia foi registrada em Lucas 10. Jesus se hospedou na casa de Maria, irmã de Marta e Lázaro. Marta se preocupou muito em servir a Jesus enquanto Maria ficou sentada ouvindo o ensinamento deste visitante único. Marta reclamou ao Senhor e pediu que ele mandasse Maria para ajudar com os serviços da casa. Jesus respondeu: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lucas 10:41-42).

Há várias lições importantes que devemos aproveitar. O ponto óbvio e principal é uma questão de prioridades. Não é pecado limpar a casa ou preparar refeições. Outros trechos bíblicos elogiam as mulheres que se preocupam com o bem estar físico das suas famílias (Provérbios 31:10-31; Tito 2:4-5). Em outra ocasião, Jesus fez um contraste semelhante: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna ...” (João 6:27). Ele não condenou o trabalho para ganhar o sustento. De fato, desde o princípio, sempre foi a vontade de Deus que o homem trabalhasse para se sustentar. Adão foi colocado no Jardim do Éden “para o cultivar e o guardar” (Gênesis 2:15). Paulo disse: “... se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10). Ainda falando sobre cuidados de necessidades materiais, ele afirmou: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8). O problema não é o serviço de sustentar uma família e cuidar das suas necessidades materiais. O problema é deixar estas preocupações tomar prioridade sobre as coisas de Deus. Na escolha entre coisas materiais e Deus, nunca devemos priorizar as coisas e os cuidados deste mundo.

Observamos nesta história a importância de aproveitar a oportunidade de conhecer Jesus Cristo. Maria poderia lavar louças e limpar pisos em outro momento, mas ela não quis perder a oportunidade rara de estar com Jesus e ouvir seus ensinamentos. Marta também poderia ter deixado os serviços de casa para outro dia, e teria sido abençoada com as palavras do Mestre. Como facilmente deixamos coisas relativamente insignificantes parecerem urgentes ao ponto de negligenciar o que realmente importa. Jesus disse que a busca espiritual deve ser a nossa preocupação exclusiva. Sabendo que é impossível servir a dois senhores, devemos buscar “em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça” (Mateus 6:24,33).

Quase no final do seu ministério terrestre, Jesus visitou a casa de Maria e Marta novamente. Desta vez, a circunstância foi de profunda tristeza, pois lamentaram a morte do irmão delas, Lázaro. As conversas que Jesus teve com as irmãs antes de realizar um dos seus maiores, a ressurreição de Lázaro, mostram a fé das duas irmãs. Nesta ocasião, é a fé de Marta que ganha maior destaque. Ele fez uma das grandes confissões encontradas na Bíblia. Quando Jesus perguntou sobre sua fé, Marta disse: “eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo” (João 11:27). Marta obviamente aproveitou oportunidades para ouvir os ensinamentos de Jesus e já teve a convicção sobre o Messias antes do grande milagre que Jesus fez naquele dia.

Mais um encontro fala de Lázaro, Maria e Marta quando Jesus participou de uma ceia em Betânia menos de uma semana antes da sua morte. Neste caso, tanto Maria como Marta serviam. Foi Maria que ungiu os pés de Jesus com um perfume que valia quase um ano de salário de um trabalhador comum (João 12:1-8).

Vamos aprender a lição fundamental destes encontros para ouvir os ensinamentos de Jesus e nos dedicar ao serviço do nosso Mestre!


Estudo Biblico Entendendo as
Promessas de Deus Quanto às Bênçãos Materiais Evangélica Gospel

Entendendo as Promessas de Deus Quanto às Bênçãos Materiais

(Mateus 6:25-33)


Em seu poderoso sermão do monte, Cristo tratou de nossa necessidade de bênçãos materiais, dadas por Deus. Em Mateus 6, Cristo reafirmou a seus ouvintes da época, e reafirma aos Cristãos de hoje, que Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam seu reino. Assim como ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará ele aos seus filhos que são criados a sua própria imagem. Um verdadeiro filho de Deus nunca deveria se preocupar com suas necessidades materiais. Desde que o cristão não seja indolente, Deus proverá. 

Há, no entanto, religiões e pregadores, hoje em dia, que levam a promessa de Deus muito além do que ele disse. Estes grupos e homens ensinam que, por servir a Deus, podemos ganhar riqueza bem além do que é suficiente para as nossas necessidades materiais mínimas. Geralmente, estes grupos ensinam que o cristão pode também ter boa saúde e que os problemas físicos terminariam se ele servir a Deus fielmente e se contribuir generosamente para "sua causa". Ainda que estas promessas soem muito bem, Deus em nenhum lugar de sua palavra deu tais esperanças ao seu povo. Aqueles que ensinam tais coisas enganam os ouvintes e condenam suas próprias almas, por acrescentarem à palavra de Deus (Apocalipse 22:18). Se estas doutrinas estão em conflito com as Escrituras, então por que os homens as ensinam? 

Primeiro, como em todas as coisas, há alguns que ensinam estas doutrinas simplesmente para aumentar seus próprios ganhos. Usando os desejos daqueles que querem uma vida financeiramente melhor, ou uma melhor saúde física, estes falsos mestres prometem resultados para aqueles que contribuírem "generosamente". Esse dinheiro é então usado para o ganho pessoal, em vez da obra de Deus, o pretexto para o qual foi dado. Esta prática é muito similar à dos falsos mestres, descrita na Bíblia. Note uma descrição em particular em 2 Pedro 2. Descrevendo os falsos mestres, Pedro disse: 

. . . tendo olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos (vs. 14).

. . . abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (vs. 15).

. . . porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões car-nais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir daqueles que andam no erro (vs. 18). 

Os falsos mestres, tanto na-quele tempo como agora, fre-qüentemente procuram ganho financeiro ao enganar, de propó-sito, aqueles que sinceramente se esforçam para servir a Deus.

Segundo, há outro tipo de mestre que ensina as mesmas doutrinas, e também crê que estas doutrinas são verdadeiras e são promessas de Deus. Infelizmente, no seu erro, ele dá a oportunidade para Satanás desen-caminhar outras pessoas. Note a história de Simão, o Mágico, em Atos 8. Através de suas práticas, ele convenceu os homens de que ele era de Deus, e que fazia essas coisas em nome de Deus (Atos 8:9-11). Ainda que feitas em nome de Deus, as práticas de Simão afastavam os homens de Deus. Como Simão, Satanás usa os homens da mesma maneira, hoje em dia, quer eles ensinem para o seu ganho pessoal, quer creiam que estão certos com Deus. 

Há muitas passagens na Bíblia que desacreditam os ensinamentos destes homens. Tome como exemplo as vidas dos apóstolos de Cristo. Certamente, estes homens eram fiéis filhos de Deus, entretanto ele achou por bem não fazer promessas de "saúde e riqueza" a eles. Conforme lemos no Novo Testamento, vemos esses homens sofrendo por Deus (Atos 12:1-2; 14:19, etc.). Também lemos, em Atos 7, sobre o fiel Estêvão sendo apedrejado pelo seu serviço a Deus e, em Filipenses 2:26, que Epafrodito estava doente, à beira da morte. Todos estes exemplos, e muitos outros, mostram serem estas promessas fraudulentas. Deus nunca prometeu ao seu povo sucesso financeiro nem saúde física. Precisamos ser muito cuidadosos para não sermos apanhados por aqueles que ensinam tais doutrinas.

Depois de examinar estas coisas, pode-se perguntar: "Por que Deus não prometeu tais bênçãos aos seus fiéis seguidores?" Examinemos algumas passagens, que explicarão esta decisão. Em sua conversa com o moço rico Cristo afirmou que é difícil para um rico entrar no Reino do Céu (Mateus 19:23). Por que isto? As riquezas, muitas vezes, dão às pessoas muita confiança em suas próprias habilidades e, assim, elas esquecem que precisam de Deus. Certamente, o relato em Mateus 19 mostra este problema, clara-mente. Cristo também disse, em sua parábola sobre os solos, que as riquezas podem "afogar" a palavra, até o ponto em que se deixará o Senhor para ir a procura de interesses terrenos (Mateus 13:22). Os Salmos salientam problemas semelhantes. O Salmo 52:7 fala de um homem que confia mais nas riquezas do que em Deus e o Salmo 61:10 adverte para não prendermos nossos corações em nossas riquezas. Muitos não podem controlar as tentações causadas pela riqueza e Deus não permite tentações acima do que os homens podem suportar (1 Coríntios 10:13). Deus não quer que nada faça com que o homem pare de procurar um lar eterno, com ele, no céu. Com referência à saúde, Deus, às vezes, permite que problemas físicos nos testem e nos edifiquem nossa fé nele. Pedro tratou de um sofrimento um tanto diferente em sua primeira carta, mas o princípio é o mesmo. Note 1 Pedro 1:7. Talvez Deus use os problemas físicos para ensinar a necessidade de termos mais fé nele. Deus pode conceder riqueza a seus filhos se eles puderem manter a perspectiva certa. Ele também pode dar boa saúde para aqueles que o seguem. Contudo, nenhum homem deveria ensinar que essas coisas são prometidas, porque Deus jamais disse isso. Qualquer que seja nossa situação na vida, devemos estar contentes por confiar em Deus e acreditar que ele está provendo o melhor para nós, espiritualmente. 

O que nunca podemos deixar de lembrar é que Deus fez uma promessa maior do que qualquer coisa que podemos experimentar na terra: Deus prometeu aos seus filhos uma eternidade com ele.

Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5:12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: um lar com nosso Senhor. 

Autor: Greg Chandler