segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Estudo Biblico O Senhor
Pelejará Por Ti Evangélica Gospel


O Senhor Pelejará Por Ti


Todo o livro de Deuteronômio consiste em um único discurso de Moisés, feito pouco antes de sua morte. Esse discurso faz uma revisão dos quarenta anos que Israel tinha passado vagando no deserto. E Moisés o faz dirigido à nova geração de israelitas. À época o povo estava colocado nos altos de Cades-Barnéia, um lugar importante em sua história. Estavam na fronteira de Canaã, a terra prometida. Era o mesmo local onde seus pais haviam estado trinta e oito anos antes. Era também o lugar onde Deus havia impedido a velha geração de entrar na terra prometida. O Senhor os enviou de volta ao deserto, para vagar até que toda a geração morresse, com exceção de Josué e Calebe. Agora Moisés relembrava à nova geração a história de seus pais. Ele queria que eles soubessem exatamente porque a geração precedente havia morrido - e fora considerada desesperadamente rebelde aos olhos de Deus.

Moisés insistia em que aprendessem a partir dos erros trágicos dos pais, dizendo algo como: “Vocês conhecem a história de seus pais. Eram um povo chamado, escolhido e ungido por Deus. Mas perderam a visão. O Senhor os amou de tal maneira que os pegou nos braços, e os pôs no colo inúmeras vezes. Contudo, vez após vez, eles murmuraram e reclamaram dEle, entristecendo-O.” “Finalmente, a paciência de Deus chegou ao fim. Ele viu que eles tinham se comprometido com a incredulidade. E não havia nada que Ele poderia fazer para que mudassem de opinião; nenhum milagre que Ele realizasse conseguiria lhes persuadir totalmente quanto à Sua fidelidade e bondade. Seus corações eram como granito. Então Deus lhes disse: ‘Nenhum de vocês entrará na terra prometida. Pelo contrário, agora mesmo vocês vão fazer a volta – e retornar ao deserto.”‘ Que palavras poderosas. Mas Moisés não estava falando apenas à nova geração de israelitas. Ele também estava se dirigindo a cada uma das gerações de crentes que se seguiriam, incluindo nós hoje. Como todos os registros do Velho Testamento, esse foi escrito “para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (I Coríntios 10:11). Moisés está nos mostrando o perigo da incredulidade. E previne que a menos que levemos essa questão a sério, sofreremos as mesmas terríveis conseqüências daqueles que caíram antes de nós: “A fim de que ninguém caia, seguindo o mesmo exemplo de desobediência” (Hebreus 4:11). Ele está dizendo, basicamente: “Não importa que tipo de coisa impossível vocês estejam enfrentando, ou o quanto à situação pareça desesperadora. Vocês não devem cair no mesmo pecado de incredulidade. Caso contrário, irão acabar em um deserto terrível, como eles. E vagarão por ele pelo resto da vida”.

“Deus é fiel para lhes guiar. E Ele levou seus pais a crises por um motivo: para ensiná- los a confiar nEle. Ele queria um povo inabalável na fé.

Eles deveriam sair do deserto com uma fé provada – pura como ouro.

Ele queria que fossem um testemunho para o mundo da bondade dEle para com o Seu povo.” Acredito que a nossa geração tem aceito o pecado da incredulidade de maneira muito leviana. E agora mesmo, estamos vendo os trágicos resultados. Vejo muitos crentes atualmente cheios de depressão e inquietude. Claro, alguns sofrem estas coisas por razões físicas. Mas muitos outros suportam tal sofrimento devido à situação espiritual. Em minha opinião, a depressão de tais pessoas é resultado do desagrado de Deus pela incredulidade contínua. O Senhor sempre usa linguagem forte ao se referir à incredulidade em meio ao Seu povo – termos como ira, cólera, abominação, tentar a Deus. Moisés levanta esse ponto ao lembrar os jovens israelitas quanto a isso: “Vistes que o Senhor, vosso Deus, nele (deserto) vos levou, como um homem leva a seu filho, por todo o caminho pelo qual andastes… Tendo, pois, ouvido o Senhor as vossas palavras (de incredulidade), indignou-se e jurou, dizendo: Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá a boa terra que jurei dar a vossos pais” (Deuteronômio 1:31, 34-35).

Moisés então descreve o trágico erro que os pais haviam cometido em Cades-Barnéia. Aconteceu pouco após a travessia do mar Vermelho. Deus havia ordenado que Israel avançasse ousadamente à Canaã. E havia lhes dado poderosas palavras de segurança: “Eis que o Senhor, teu Deus, te colocou essa terra diante de ti. Sobe, possui-a, como te falou o Senhor, Deus de teus pais: Não temas e não te assustes… Não vos espanteis, nem os temais. O Senhor, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, segundo tudo o que fez conosco, diante de vossos olhos, no Egito” (Deut. 1:21, 29-30).

Que promessa incrível. Nenhum de seus inimigos conseguiria enfrentá-los (v. 7:24). Mas Israel vacilou diante da promessa de Deus. Ao invés de aceitá-Lo segundo a Sua palavra, insistiram em enviar espiões à Canaã. E esses espiões trouxeram “más notícias”, cheias de incredulidade. Falaram de gigantes e de cidades cercadas por altas muralhas. E o povo acreditou nesse relatório que trouxeram: “Porém vós não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do Senhor, vosso Deus” (1:26). Agora Moisés diz à nova geração: “Eles deveriam ter se movido na mesma hora segundo a palavra de Deus. O Senhor havia dito que lutaria por eles. Mas eles se rebelaram”. Dá para você ver o quê aconteceu com a velha geração?

O envio daqueles espiões para Canaã foi um ato de incredulidade. E enquanto esses espiões estiveram lá, foram influenciados por Satanás. Ficaram sujeitos às mentiras do inimigo porque não haviam seguido a palavra de Deus. E assim voltaram ao acampamento como instrumentos do diabo.

Após ouvir o relatório maldito, o povo agitou os punhos contra Deus acusando: “O Senhor nos abandonou, Deus. O Senhor nos trouxe aqui para morrer”. Poucos meses antes, este mesmo povo havia sido separado por Deus, tornado especial aos Seus olhos, e milagrosamente salvo. Mas agora o acampamento todo se via confuso. Eles perguntavam entre si: “Será que Deus não está mais conosco?”. Logo começaram a chorar pelos filhos: “Os nossos filhos vão morrer de fome neste deserto. Deus nos odeia!”.

Moisés lembra os jovens israelitas das acusações dos pais: “Murmurastes nas vossas tendas e dissestes: Tem o Senhor contra nós ódio; por isso, nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos” (1:27).

Cades-Barnéia é Onde Deus Leva Todos os Seus Filhos Para o Teste Definitivo da Fé. Cades-Barnéia é o local da coisa assumidamente impossível. A própria palavra vem da raiz hebraica significando “fugitivo, vagabundo, vagante”. Resumindo – se você tomar a decisão errada aqui, acabará vagando por um deserto o resto da vida. Muitos cristãos estão exatamente nesse ponto agora. Deus lhes deu Suas promessas de Aliança; lhes deu um passado histórico maravilhoso consigo, lhes concedendo milagre após milagre de libertação. Mas o diabo foi a eles com mentiras, dizendo que não conseguiriam acabar a carreira. Ele os convenceu de que não eram bons o suficiente, de que Deus ainda estava zangado com eles devido a pecados passados, e que nunca os perdoaria.

Diga: você começou a aceitar estas mentiras? Você acha que Deus irá falhar quando a sua crise chegar? Se é assim, então em algum ponto de seu caminhar você deixou de aceitar a Deus segundo a palavra d’Ele. Você não agiu segundo o Seu comando.

E o quê foi verdadeiro para Israel é também verdadeiro para você: o teste que você enfrenta em Cades-Barnéia irá determinar o curso de seus anos restantes.

Como Israel, você tem sido carregado nos braços de Deus em meio a um terrível deserto. Ao olhar para trás, você pode recordar as tremendas provações que enfrentou, os dolorosos fracassos que suportou. Você passou por lutas que jamais pensou que iria superar. Mas Deus lhe foi fiel em cada uma delas.

Toda vez, Ele misericordiosamente se inclinou e lhe levantou. E agora você pode dizer: “Deus nunca falhou comigo. Estou aqui hoje pela Sua graça. É verdade – Deus me pôs em Seus braços, do jeito que um pai pega o filho”.

E mais, Deus o trouxe para fora a fim de o colocar dentro. Há uma terra prometida à sua frente, da mesma maneira que havia para Israel: “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4:9). Deus o salvou para levá-lo a um lugar de repouso. O quê é esse repouso? É um lugar de fé e de confiança inabaláveis no Senhor. É um lugar de dependente confiabilidade em Suas promessas – de que elas cuidarão de você em meio a seus períodos mais difíceis. Mas para chegar a esse lugar de repouso, você primeiro precisa passar por Cades- Barnéia. Chegando lá, você estará face a face com uma batalha tão intensa, que superará tudo que já viveu. Há inimigos, gigantes, altas muralhas, coisas que lhe parecem totalmente insuperáveis. E você precisa submeter totalmente a sua confiança ao Senhor para prosseguir. Já vimos como os israelitas hesitaram em agir segundo a palavra de Deus em Cades-Barnéia. Como resultado, Satanás os colocou sob a influência de dez mentirosos inspirados pelo demônio. Qual o resultado? O resultado é que o povo acabou pensando que Deus estava resolvido a lhes destruir. E o mesmo se mantém verdade para nós hoje. Quando nos recusamos a agir rapidamente em cima das promessas de Deus, nos abrimos a espantosas mentiras demoníacas. E essas mentiras têm o objetivo de destruir a nossa fé. Satanás quer que pensemos que Deus nos deixou lutando sozinhos; nos diz que as muralhas à frente são altas demais, que não há como escalá-las para a vitória. Diz que vamos fracassar, que todo o nosso caminhar com Jesus foi em vão. Ele cochicha que não adianta continuar, que é melhor desistir. Lhe digo o seguinte: é por isso que Deus sempre quer que ajamos rapidamente segundo a Sua palavra. Ele não quer que o diabo tenha chance de nos assaltar com mentiras.

Alguém pode pensar: “Eu nunca iria acreditar que Deus me odeia. Como vou achar que o Senhor esteja a fim de me destruir?”. Mesmo assim, se ouvirmos as mentiras de Satanás, é exatamente isso que acabaremos dizendo: “Deus me levou a uma situação impossível. Não há sinal de Ele estar arranjando uma saída para mim. No entanto, Ele diz que não permitiria que eu suportasse algo acima de minhas forças. E agora mesmo o que estou passando é mais do que posso suportar”. Tais pensamentos são acusação direta contra Deus. Eles O acusam de não estar conosco em meio ao sofrimento.

Vemos novamente esta incredulidade em Israel quando chegaram a Refidim. Este era o local mais seco do deserto, e outro lugar de crise. Logo o povo começou a agonizar de sede. E uma vez mais, perderam toda a confiança em Deus: “Está o Senhor no meio de nós ou não?” (Êxodo 17:7), querendo dizer: “Se Deus estivesse conosco, nós não estaríamos nessa crise. Desta vez é insuperável”.

No Fundo, o Motivo da Incredulidade de Israel, é o Mesmo Motivo da Incredulidade da Igreja Hoje.

Simplificando: a palavra de Deus não foi suficiente para Israel. O Senhor lhes havia dado promessas incríveis; contudo em meio à crise, Israel nunca confiou em Sua palavra. A despeito de cada uma das promessas, de cada compromisso férreo de cuidar deles, eles entenderam Sua palavra como algo inútil. Como? Eles nunca a juntaram à fé: “A palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé” (Hebreus 4:2).

Em vez disso, o povo sempre pediu uma nova palavra de Deus. Vemos isso em seu questionamento: “Deus está conosco, ou não?”. Em outras palavras: “Temos de saber se Deus está conosco nessa crise, não na crise anterior. Precisamos de uma nova revelação dEle, para essa nova situação”. Eu lhe pergunto: como alguém poderia esquecer tão rapidamente tudo que Deus havia feito por eles? Israel havia removido da lembrança todos os exemplos passados de libertações feitas por Deus. Eles jamais permitiram que Seus atos sobrenaturais passados edificassem sua fé nEle.

Mesmo assim, a despeito das acusações contra Ele, Deus proferiu uma outra palavra para Israel. Ele instruiu Moisés a lhes dizer: “Não vos espanteis, nem os temais (os inimigos). O Senhor, vosso Deus, que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, segundo tudo o que fez conosco, diante de vossos olhos, no Egito” (Deut. 1: 29-30). Ora, essa promessa não era nova.

Deus estava apenas reafirmando o que já havia dito ao Seu povo: “O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis” (Êxodo 14:14). Ele os estava lembrando: “Lhes disse no Egito que Eu iria à frente. Disse que habitaria em seu meio, e lutaria por vocês contra todos os inimigos”. E Ele havia feito exatamente isto. Deus os havia livrado todas as vezes, à cada provação.

Vez após vez Deus lhes havia dito: “Estou com vocês. Vou lutar por vocês. Agora então, apropriem-se desta promessa, e não a esqueçam”. Mesmo assim, cá estavam eles em Cades-Barnéia, tremendo diante do inimigo, e se concentrando na própria fraqueza. Finalmente,  raciocinaram assim: “Não estamos capacitados para irmos contra eles”. Isso era duvidar escandalosamente – duvidar do chamado de Deus para as suas vidas, duvidar que Ele os havia enviado, duvidar de Sua presença em seu meio.

Você pode achar que nunca iria reagir dessa maneira. Contudo muitos cristãos hoje dizem coisas similares: “Senhor, Tu estás realmente comigo? Sei o quê o Senhor me prometeu. Mas isso é verdade mesmo? Posso confiar no que o Senhor disse? Preciso novamente ouvir algo novo de Ti. Preciso de uma nova palavra. Por favor, me dê um pouco mais de segurança”. Acabamos tremendo diante do inimigo de nossas almas. E tudo porque não cremos no que Deus nos prometeu. Agimos como se Ele nunca tenha dito uma palavra a nós.

E é precisamente aí que O “tentamos”. Mesmo que Ele já tenha se provado a nós inúmeras vezes, nós continuamente pedimos que outra vez nos prove a Sua fidelidade, que nos envie mais uma palavra para edificar a fé. Mas Deus dirá apenas uma palavra: “Creia no que Eu te disse”. Você treme diante de um pecado que lhe assedia, e que cresce diante de si como uma cidade murada? Se é o caso, o que Deus lhe disse quanto a essa fortaleza inimiga? Por toda a Sua palavra, Ele promete: “Eu lutarei por ti. Você não precisa ter medo. Maior é o que está em ti, do que o que está no mundo. Não há pessoa ou inimigo que possa te arrancar da Minha mão. Eu te purificarei e santificarei, pelo Meu Espírito. Confie na Minha palavra revelada a ti”.

A Incredulidade é Até Um Pecado Maior no Novo Testamento do que no Velho - Jesus veio como profeta e operador de milagres à Sua própria casa, Israel. No entanto somos informados de que “não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13:58). Que afirmação incrível. A incredulidade limitou até o poder de Cristo para operar.

Vemos outros resultados trágicos da incredulidade por todo o Novo Testamento. Os discípulos não conseguiram expulsar um demônio de uma pequena criança devido à incredulidade. E Jesus os repreendeu por isso (v. Mateus 17:14-21).

Após a ressurreição, Cristo ficou chocado novamente devido à incredulidade deles: “e censurou-lhes a incredulidade e dureza do coração” (Marcos 16:14). E também, Paulo diz o seguinte sobre os judeus: “Pela sua incredulidade, foram quebrados” (Romanos 11:20). Por que o julgamento de Deus quanto à incredulidade é tão severo no Novo Testamento? É porque os crentes de hoje receberam algo que os santos do Velho Testamento somente podiam sonhar. Deus nos abençoou com o dom do Seu Espírito Santo. Sob a Velha Aliança, os crentes eram visitados pelo Espírito de Deus só ocasionalmente. Eles tinham de ir ao templo para experimentar a presença do Senhor. Mas hoje Deus faz Sua habitação no Seu povo. Nós somos o Seu templo, e a Sua presença habita todo crente.

No Velho Testamento, Abraão só ocasionalmente era visitado por um anjo, ou recebia uma palavra de Deus. E ele cria no que lhe era dito. Abraão confiava que Deus era capaz de cumprir tudo que prometia. Ele “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus” (Romanos 4:20). Contudo hoje, Jesus está disponível a nós a qualquer hora do dia. Temos habilitação para apelar a Ele a nossa vida toda, e sabemos que Ele responderá. Ele nos convida a irmos ousadamente à Sua sala do trono, para tornarmos conhecidas as nossas petições. E nos dá consolação e direcionamento através do Espírito Santo.

Mesmo assim, a despeito destas bênçãos, ainda duvidamos de Deus nas ocasiões de provações extremas. Jesus repreende essa incredulidade, dizendo: “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:7-8). Se Cristo fosse voltar hoje, Ele acharia fé em você?

Aqui Estão as Conseqüências da Incredulidade “Também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir…até que toda aquela geração dos homens… se consumiu…” (Deuteronômio 2:15,14). Cá está uma das linguagens mais duras de toda a Bíblia em relação à incredulidade. Você pode achar: “Mas isso não é linguagem da graça. Deus não trata da incredulidade com essa severidade hoje em dia”.

Não é assim. A Bíblia diz que hoje, sob a graça, “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Aqui estão algumas conseqüências da incredulidade:

• A incredulidade contamina todas as áreas da vida. Esse pecado não pode ser reduzido a um ponto único em nossa vida. Ele derrama em cima de tudo, infectando todos os detalhes do nosso caminhar. A dúvida de Israel não se limitava à habilidade de Deus em matar os inimigos. A dúvida se derramava sobre a confiança deles quanto às provisões diárias. Eles duvidavam da habilidade de Deus quanto a proteger os filhos deles. Eles duvidavam quanto a Ele levá-los à terra prometida. Eles duvidavam até se Ele estava com eles. É por isso que Deus lhes disse: “Virai-vos e parti para o deserto… não estou no meio de vós” (Deuteronômio 1:40,42).

Se temos incredulidade numa área, isso se espalha como câncer a todas as outras, contaminando o nosso coração inteiro. Podemos confiar em Deus em alguns assuntos, tais como crer que Ele nos salva pela fé, que é todo-poderoso, que o Seu Espírito habita em nós. Mas confiamos nEle quanto ao nosso futuro? Cremos nEle para nos prover quanto à saúde e finanças, para nos dar vitória sobre o pecado?

• A incredulidade leva ao pecado da presunção. Presunção é a ousadia de acharmos que sabemos o que é o certo. É uma arrogância que diz: “Sei o caminho”, e age por si. Cá está ainda outro pecado que Israel cometeu em sua incredulidade. Quando Deus os mandou voltar ao deserto, eles não quiseram obedecer. Antes, foram até Moisés dizendo: “Ok, nós pecamos. Mas agora já resolvemos isso. Estamos prontos para obedecer à ordem de Deus para marcharmos contra o inimigo”. E resolveram eles mesmos definir a situação. Aqui está aonde muitos crentes em dúvida cometem um engano trágico: quando fracassam em uma questão da fé, eles se voltam para a carne. Fazem o que acham que tem de ser feito, mas em sua própria sabedoria e capacidade. A fé, no entanto, sempre resiste a agir com medo. Ela espera que Deus aja. A fé nunca quer fazer alguma coisa acontecer indo à frente de Deus. Esse grupo de israelitas foi à frente de Deus organizando um pequeno exército. Planejaram uma estratégia e se puseram a caminho por vontade própria. Mas quando os inimigos os viram, perseguiram os soldados israelenses “como fazem as abelhas” e os destruíram (Deuteronômio 1:44).

Vi casos terríveis de cristãos que jamais conseguiram entrar no repouso de Deus. O Senhor os levou a um ponto de tremendas provações – crise familiar, problemas financeiros, problemas conjugais – mas eles não esperaram que Deus agisse. Pelo contrário, acusaram-nO de negligência, e tentaram eles mesmos resolver a situação. Hoje, tais crentes não têm repouso, não têm paz e o senso da presença de Deus. Antes, vivem em dúvida constante. E parecem ir de crise em crise. Só conseguem falar do último problema que tiveram. Contudo cada pedacinho dessa confusão é causado por uma coisa: incredulidade.

O salmista diz: “Acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro” (Salmo 90:9). O salmista está falando do incrédulo. Qual é o título do seu conto? É: Viveram e Morreram em Vão. É a mesma história que ouvimos as pessoas contando sobre avós não crentes: “Viveram seus anos na dor e na amargura. A única coisa que faziam era murmurar e reclamar. E morreram sós e esquecidos”.

Esse é o horror da incredulidade. Ela amputa o seu histórico espiritual, tal que a única lembrança que têm de você é o de uma vida que se perdeu. Quando a geração jovem de Israel perguntava, “E o vovô e a vovó?”, lhes respondiam: “Eles só murmuravam e reclamavam. Eles não tinham porquê viver – então ficaram sentados esperando a morte”.

Muitos Cristãos Ainda Têm de Entrar no Repouso que Deus Tem Para Eles “Resta entrarem alguns nele” (Hebreus 4:6). O crente verdadeiro está determinado a confiar em Deus mesmo se a sua oração não é respondida. Não importa se todos os seus bens são levados, ou mesmo se enfrenta a morte. Ele deseja entrar no repouso de Deus. Qual é a evidência de uma vida assim? Uma pessoa assim, “ele mesmo descansou de suas obras” (4:10). Não passam mais a noite em claro tentando resolver os problemas em sua própria sabedoria, ou com a sua própria habilidade. Antes, lançam tudo sobre Jesus. Não importa se ganham ou se perdem. Eles se concentram unicamente no fato de que Deus tem um plano, e que Ele está operando isso em suas vidas.

Quero terminar com uma experiência que tive há pouco. Numa noite de sábado, desci até o cruzamento de Times Square em Nova York, em meio ao alvoroço de turistas e de outros fazendo as compras de fim de ano. Estima-se que nas horas de pico, quase 250.000 pessoas passam por aqui.

Então, enquanto estava lá, eu orava observando as multidões passando. Certa hora o Espírito Santo cochichou para mim: “David, dê uma olhada nessa aglomeração. Multiplique-a várias vezes, e esse será o quanto de gente que morreu no deserto. Em toda essa multidão, só dois entraram no meu repouso, Josué e Calebe. Todos os outros morreram antes da hora, em desespero e em incredulidade”.

Esse pensamento me foi aterrador. Olhei mais de perto a massa de pessoas entrando nos teatros da Broadway, nos restaurantes, lojas. Vi gente rica, pessoas desabrigadas, gente da classe média, homossexuais, drag queens…e entendi que Deus provavelmente não estava no pensamento de nenhum deles. Pensei no estádio de futebol, nos ginásios de basquete e de hockey, e em todas as pessoas que os enchiam, com só uns poucos que verdadeiramente amam a Deus. Olhei em torno vendo todos os cinemas ali, e pensei nos milhares ali sentados, zombando de tudo que é santo. Observando toda essa gente, entendi que todos eles tiveram a mensagem do evangelho ao seu dispor alguma vez, através da televisão, do rádio, literatura, até de Bíblias gratuitas em quartos de hotéis. Se apenas eles quisessem saber, seriam informados de que o mesmo Deus que operou milagres para o antigo Israel, faz o mesmo para todos os que O amam hoje.

Porém são pessoas que não O querem conhecer. Se vêem alguém entregando folhetos evangelísticos, eles se apressam e o rejeitam. Não têm nenhum deus além do prazer, do dinheiro e das posses.

Derepente, comecei a ver o valor de um crente único diante dos olhos de Deus. E ouço Jesus fazendo a mesma pergunta hoje: “Quando Eu voltar, encontrarei fé na terra?”. Vejo Cristo, O que sonda o coração dos homens, esquadrinhando todos os bairros, e encontrando poucas pessoas, se tanto, que verdadeiramente O amam. Eu O vejo procurando nos campus universitários, perguntando: “Quem aqui vai crer em Mim?”. Eu O vejo pesquisando na capital de nosso país, em busca de quem O aceitaria, e encontrando poucos. Eu O vejo buscando em países  inteiros, e achando só um remanescente. Vejo-O buscando dentro da moderna igreja apóstata, e não encontrando fé, apenas mortandade.

Finalmente, Ele pesquisa a Sua igreja, procurando servos com genuína fé. Porém, o que Ele vê parte o Seu coração, e O entristece profundamente. Ouço-O chorando como fez por Israel: “Jerusalém, Jerusalém… Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não quisestes!” (Mateus 23:37). Qual o motivo da angústia dEle? Deus enviou o Seu Filho para revelar o amor do Pai aos filhos amados. Enviou o Espírito Santo para confortar e guiá-los. Mesmo assim, multidões dentro da Sua casa não têm fé. Não crêem que Ele responda orações. Murmuram e reclamam, acusando-O de negligenciá-los. E ficam com medo e em desespero, como se Deus os tivesse abandonado.

Como ministro do Senhor, carrego a carga do meu Pastor. E sinto a Sua dor. Nesse momento, ouço-O dizendo: “Mesmo em Minha casa, vejo tão poucos com fé. Muitos dos Meus próprios filhos, incluindo os Meus pastores, fraquejam na hora das lutas. Não confiam em Mim quanto às suas famílias, seus empregos, seus futuros. Em verdade, muitos fizeram a sua escolha”.

Então, e você? O Senhor vem a cada um de nós, perguntando: “Você crê em Mim? Você confia em Mim? Quando Eu vier, encontrarei fé em ti?”.
Como você responderá?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Estudo Biblico Razão Para Crer
Evangélica Gospel


Razão Para Crer


"Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Isaías 46.9-10).

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos céticos essa talvez pareça uma pretensão absurda, ela é facilmente comprovada. Pelo fato de ter se cumprido a maior parte das profecias registradas na Bíblia, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não confiáveis.

Dois importantes assuntos da profecia estendem-se consistentemente por toda a Escritura: (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de Cristo, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia são dedicados à profecia. Esse fato confirma a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante, a profecia está completamente ausente no Corão, nos Vedas hindus, no Baghavad Gita, no Ramayana, nas palavras de Buda e Confúcio, no Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina sobre a fé judaico-cristã, que falta em todas as outras crenças. O perfeito registro do cumprimento da profecia bíblica é suficiente para autenticar a Bíblia, diferentemente de todos os outros escritos, como a única e inerrante Palavra de Deus.

Profecia – A Grande Prova

Há muitas provas importantes para a profecia bíblica. A primeira de todas, o cumprimento da profecia estabeleceu prova irrefutável da existência do próprio Deus que inspirou os profetas. Pelos importantes eventos da história mundial, profetizados centenas e mesmo milhares de anos antes de acontecerem, o Deus da Bíblia prova ser o único Deus verdadeiro, Criador do Universo e da humanidade, o Senhor da História – e que a Bíblia é a Sua Palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia, pois, desempenha um papel vital ao revelar o propósito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova inteiramente segura na identificação do verdadeiro Messias de Deus, ou Cristo, e desmascara o impostor de Satanás, o anticristo, de maneira que ninguém que observar a Palavra de Deus venha a ser por ele enganado.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para Cristo. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem Jesus Cristo. Entretanto, há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de Sua vinda, os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento destas profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de Jesus de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por Deus, o verdadeiro e único Salvador.

Visto que estes dois importantes itens da profecia bíblica, Israel e o Messias, são tratados em alguns dos meus livros, principalmente em "Quanto Tempo Nos Resta?", vamos resumi-los aqui rapidamente. Em Isaías 43.10, o Deus de Israel declara que os judeus são Suas testemunhas para o mundo do qual Ele é Deus. Tal é o caso, apesar de 30% dos israelitas hoje afirmarem ser ateus e a maior parte dos judeus do mundo inteiro jamais pensarem em dizer que Deus existe. Mesmo assim eles são testemunhas da existência dEle, tanto para si mesmos como para o mundo, por causa do espantoso cumprimento exato na história daquilo que Deus falou que iria acontecer a esse povo especial.

O Povo Escolhido – Sua Terra e Destino

Embora muito do que os profetas predisseram para Israel ainda seja para o futuro, nove profecias importantes envolvendo detalhes específicos e verificáveis já se cumpriram, exatamente como fora previsto séculos antes.

1. Deus prometeu uma terra e fronteira claramente definidas (Gênesis 15.18-21) a Abraão (Gênesis 12.1; 13.15; 15.7, etc.) e renovou tal promessa a Isaque, filho de Abraão (Gênesis 26.3-5), ao seu neto Jacó (Gênesis 28.13) e aos seus descendentes para sempre (Levítico 25.46; Josué 14.9, etc.).

2. É um fato histórico Deus ter trazido esse "povo escolhido" (Êxodo 7.4-8; Deuteronômio 7.6; 14.2, etc.) à Terra Prometida; uma surpreendente história de milagres por si só.

3. Quando os judeus entraram na Terra Prometida, Deus os advertiu que, se eles praticassem a idolatria e imoralidade dos habitantes primitivos, os quais Ele havia destruído por praticarem o mal (Deuteronômio 9.4), Ele os lançaria também para longe (Deuteronômio 28.63; 1 Reis 9.7 e 2 Crônicas 7.20, etc.). Que isso aconteceu é, também, inegável pela história.

Até este ponto, a história nada tem de especial. Outros povos acreditaram que uma certa área geográfica era a sua "terra prometida" e depois de entrarem nela foram posteriormente expulsos pelos inimigos. Porém, as próximas seis profecias e o seu cumprimento são absolutamente únicos na história dos judeus. A ocorrência desses eventos, exatamente como foram profetizados, jamais pode ter acontecido por acaso.

4. Deus declarou que o seu povo seria espalhado "entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra" (Deuteronômio 28.64; comp. 1 Reis 9.7; Neemias 1.8; Amós 9.9; Zacarias 7.14, etc.). E assim aconteceu. O "judeu errante" é encontrado em toda parte. A precisão com que essas profecias aconteceram exclusivamente aos judeus se tornou marcante, porque segue cumprimento após cumprimento até que a existência de Deus através do trato com o Seu povo escolhido se torne irrefutável.

5. Deus os admoestou que onde quer que vagassem, os judeus seriam "pasmo, provérbio e motejo entre todos os povos" (Deuteronômio 28.37; 2 Crônicas 7.20; Jeremias 29.18; 44.8, etc.). Incrivelmente isso tem se tornado realidade a respeito dos judeus através de toda a história, exatamente como a geração presente pode muito bem constatar. A maledicência, o desprezo, as piadas, o ódio violento chamado anti-semitismo, não apenas entre os muçulmanos, mas até mesmo entre os que se chamam cristãos, é um fato único e persistente na história peculiar do povo judeu. Mesmo hoje, apesar da freqüente memória do Holocausto de Hitler, que chocou e envergonhou o mundo inteiro como um desafio à lógica e à consciência, o anti-semitismo está vivo e recrudesce em todo o mundo.

História de Perseguição

Além do mais, os profetas declararam que esse povo espalhado não apenas seria difamado, denegrido e discriminado, mas:

6. Seria perseguido e assassinado como nenhum outro povo na face da terra, fato que a história atesta com eloqüente testemunho, pois foi exatamente o que aconteceu aos judeus, século após século, onde quer que fossem encontrados. O registro histórico de nenhum outro grupo étnico ou nacional de pessoas contém algo que ao menos se aproxime do pesadelo de terror, humilhação e destruição que os judeus têm suportado na história, pelas mãos dos povos entre os quais foram espalhados.

Vergonhosamente, muitos que afirmaram ser cristãos e, portanto, seguidores de Cristo, que era um judeu, estavam na primeira fila da perseguição e extermínio dos judeus. Havendo ganho completa cidadania no Império Romano pagão, em 212 d.C., sob o Édito de Caracalla, os judeus se tornaram cidadãos de segunda classe e objeto de incrível perseguição depois que o Imperador Constantino supostamente se tornou cristão. A partir daí, foram os que se chamavam cristãos que se tornaram mais cruéis com os judeus do que os pagãos jamais haviam sido.

Os papas católicos romanos foram os primeiros a fomentar o anti-semitismo ao máximo. Hitler, que permaneceu católico até o fim, afirmaria que estava apenas seguindo o exemplo dos católicos e dos luteranos em concluir o que a igreja havia começado. O anti-semitismo fazia parte do catolicismo, do qual Martim Lutero jamais se libertou. Ele advogava que se incendiassem as casas dos judeus, dando-lhes a alternativa de se converterem ou ficarem sem a língua.[1] Quando os judeus de Roma foram libertados de seus guetos pelo exército italiano em 1870, sua liberdade finalmente pôs fim a cerca de 1.500 anos de inimaginável humilhação e degradação nas mãos dos que afirmavam ser os vigários de Cristo. Papa nenhum odiou os judeus mais do que Paulo IV (1555-1559), cuja crueldade foi além da imaginação humana. O historiador católico Peter de Rosa confessa que uma inteira "sucessão de papas reforçou os antigos preconceitos contra os judeus, tratando-os como leprosos, indignos da proteção da lei. Pio VII (1800-1823) foi sucedido por Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX (1846-1878) – todos eles discípulos de Paulo IV.[2] O historiador Will Durant nos lembra de que Hitler teve bons precedentes para a suas sanções contra os judeus:

O Concílio (católico romano) de Viena (1311) proibiu qualquer transação entre cristãos e judeus. O Concílio de Zamora (1313) estabeleceu que se proibissem aos cristãos de se associarem aos judeus... E levou as autoridades seculares (como a igreja havia há muito estabelecido em Roma e nos estados papais) a confinar os judeus em quarteirões separados (guetos) e compeli-los a usar um distintivo (antes havia sido um chapéu amarelo) e assegurar sua freqüência aos sermões para que se convertessem.[3]

Preservação e Renascimento

Deus declarou que apesar de tais perseguições e massacres periódicos,

7. Ele não permitiria que o Seu povo fosse destruído, mas o preservaria como um grupo étnico e nacional identificável (Jeremias 30.11; 31.35-37, etc.). Os judeus teriam toda razão de se misturarem através de casamentos [com os gentios], de mudarem seus nomes e de esconderem sua identidade de qualquer maneira possível, a fim de escaparem à perseguição. Por que preservaram sua linha sangüínea, se não possuíam uma terra própria, se a maioria não cria literalmente na Bíblia, e se a identificação racial só lhes trazia as mais cruéis desvantagens?

Deixar de se misturar em casamentos não fazia sentido. A absorção por aqueles entre os quais viviam pareceria inevitável, de modo que poucos sinais dos judeus como povo distinto deveriam permanecer até hoje. Afinal, esses desprezíveis exilados foram espalhados por todos os cantos da terra por 2.500 anos, desde a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor em 586 a.C. Poderia a "tradição" ser tão forte sem uma fé real em Deus?

Contra todas as previsões, os judeus permaneceram um povo distinto, depois de todos esses séculos. Este fato é um fenômeno sem paralelo na história e absolutamente peculiar aos judeus. Para a maioria dos judeus que viviam na Europa, a lei da igreja tornava impossível o casamento misto sem a conversão ao catolicismo romano. Aqui mais uma vez a igreja católica desempenhou um papel infame. Durante séculos era pecado mortal, sob a jurisdição dos papas, o casamento entre judeus e cristãos, evitando-se os casamentos mistos mesmo entre os que o desejassem.

A Bíblia diz que quando Deus determinou guardar o Seu povo escolhido separado para si próprio (Êxodo 33.16; Levítico 20.26, etc.), Ele o fez porque

8. Os traria de volta à sua terra nos últimos dias (Jeremias 30.10; 31.8-12; Ezequiel 36.24,35-38, etc.), antes da segunda vinda do Messias. Essa profecia e promessa há tanto esperada foi cumprida com o renascimento de Israel em sua Terra Prometida. Isso aconteceu em 1948, quase 1.900 anos após a Diáspora final, na destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., pelos exércitos romanos liderados por Tito. Essa restauração de uma nação, depois de 25 séculos, é absolutamente espantosa, um fenômeno sem paralelo na história de qualquer outro povo e inexplicável por meios naturais e muito menos pelo acaso. Mais notável é que

9. Deus declarou que nos últimos dias, antes da segunda vinda do Messias, Jerusalém se tornaria "um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos" (Zacarias 12.2-3). Quando Zacarias fez esta profecia, há 2.500 anos, Jerusalém permanecia em ruínas e cheia de animais selvagens. A profecia de Zacarias parecia uma grande loucura, mesmo após o renascimento de Israel em 1948. Pois hoje, exatamente como foi profetizado, um mundo de quase 6 bilhões de pessoas tem os seus olhos voltados para Jerusalém, temendo que a próxima Guerra Mundial, se explodir, seja travada sobre essa pequenina cidade. Que incrível cumprimento da profecia!

Nenhuma Explicação Normal

Israel ocupa 1/6 de 1% da área de terra que os árabes possuem. Os árabes têm o petróleo, a riqueza e a influência mundial que tais recursos aparentemente inesgotáveis proporcionam. Não apenas o pedacinho de terra de Israel é dificilmente perceptível no mapa-múndi, como também lhe faltam todas as coisas essenciais para que se torne o centro das preocupações de todo o mundo. Entretanto, desafiando o bom-senso, Israel é o foco da atenção mundial, exatamente como foi profetizado.

Jerusalém é uma pequenina cidade sem importância comercial ou localização estratégica. Mesmo assim, os olhos do mundo inteiro estão sobre ela mais do que sobre qualquer outra cidade. Jerusalém tornou-se realmente uma "pedra pesada" ao redor do pescoço de todas as nações do mundo, o problema mais irritante e instável que as Nações Unidas enfrentam hoje. E não há explicação lógica para isso. O que os profetas hebreus declararam há milhares de anos e que parecia absolutamente irreal em seu tempo está se cumprindo hoje. Essa é apenas uma parte da evidência de que os "últimos dias" profetizados estão chegando para nós, e que a nossa geração, provavelmente, verá o restante da profecia cumprida.

As profecias acima delineadas (para não citar inúmeras outras), têm sido assunto de conhecimento público nas páginas da Escritura e têm estado disponíveis para exame cuidadoso durante séculos. Que elas tenham se cumprido com detalhes não pode ser obra do acaso, sendo, na verdade, a prova evidente da existência do Deus que inspirou a Bíblia, provando a autenticidade e inerrância desse Livro. Em vista de tal clara e admirável evidência, somente podemos supor benevolentemente que nenhum agnóstico ou ateu tenha se atrevido a ler as profecias bíblicas e as tenha checado pessoalmente com a história e os eventos atuais.

Existem profecias adicionais concernentes a Israel e Jerusalém que se referem aos últimos dias, as quais ainda aguardam futuro cumprimento. Entretanto, podemos estar certos, baseados nas profecias que já se cumpriram, que estas também se realizarão em um futuro não muito distante. O tempo mais aterrador de destruição para os judeus e também para toda a população mundial ainda está por vir. Ele se chama "tempo de angústia para Jacó" (Jeremias 30.7).

Com espantosa precisão a Bíblia não menciona Damasco, Cairo, Londres ou Paris como centro da ação dos últimos dias, mas apenas duas cidades específicas: Jerusalém e Roma. Elas são divergentes, têm sido inimigas desde a época dos césares e notavelmente continuam rivais pela supremacia espiritual ainda hoje. A Roma católica reivindica ser a "Cidade Eterna" e a "Cidade Santa", títulos que a Bíblia deu a Jerusalém. Roma também afirma que é a "Nova Jerusalém", provocando um conflito direto com as promessas de Deus concernentes à verdadeira Cidade de Davi.

Passaram-se 2.000 anos de tensão e antagonismo entre Roma e Jerusalém. Durante quase 46 anos após o renascimento de Israel em 1948, o Vaticano se recusou a reconhecer esse país. Essa animosidade não foi apagada pela recente abertura que o Vaticano executou apenas como expediente para se aproximar de Israel. Roma quer exercer influência sobre o futuro de Jerusalém, que ela ainda insiste em tornar uma cidade internacional sobre a qual Israel não tenha mais direito do que qualquer outra nação.

Com espantosa precisão a Bíblia identifica Jerusalém e Roma como os pontos focais dos eventos profetizados para os últimos dias. Ambas vão ter sua parte no julgamento de Deus. Exige-se pouco mais do que atenção casual sobre as notícias diárias para se reconhecer a precisão da profecia. Também aí, no que a Bíblia diz sobre Roma e a Cidade do Vaticano, temos evidências adicionais de que esse Livro é a Palavra de Deus.

Estudo Biblico Travesseiro de
Pedra # domingo, 2 de setembro de 2012  Evangélica Gospel


Travesseiro de Pedra


Gn 28,11
’’E chegou a um lugar onde passou a noite, porque o sol já era posto; e, tomando uma das pedras do lugar e pondo a debaixo da cabeça, deitou-se ali para dormir’’.

Meus amados irmãos em cristo Jesus neste maravilhoso estudo que espero que venha para tua edificação quero que a principio que comecemos a entender as formas que nosso poderoso Deus tem de fazer na vida de cada um.

A bíblia fala de uma família que tinha um grande sinal em sua longa e maravilhosa caminhada, a bíblia fala de um homem chamado Isaque, filho de Abraão que obteve de Deus uma grande promessa de ser pai das nações. Passados os anos Deus também confirma o seu filho Isaque a promessa quando eles acampam em beer-seba o Senhor novamente renova a promessa que foi feita a Abraão agora também é feita a Isaque. Que maravilha é ver que a família esta sendo abençoada de geração a geração. Isaque tem dois filhos homens que ao nascerem juntos, antes o anjo do Senhor disse em resposta da aflita Rebeeca que os dois seriam cabeças de poderosas nações, mas que o mais novo prevaleceria sobre o mais velho. Um grande contraste era visível diante dos dois filhos de Isaque, Esaú era caçador, logo cedo adquiriu a liberdade de caçar, gostava muito de sair pelas montanhas caçando animais, gostava muito de deliciar em aventuras, ainda sim era o favorito do pai. Enquanto Jacó era mais apegado à mãe ponderado e cuidadoso era mais tranqüilo e pensava muito no futuro e paciente em tudo que fazia. Quantas vezes eu penso que o pai Isaque sentou na sua cabana ouvindo as aventuras do filho caçador.o coração de Esaú estava muito longe de agir como sacerdote de Deus, logo veio a confirmação quando ele aos 40 anos de idade casou-se com mulheres gentias algo que o senhor Deus não se consentira, foi uma flechada no coração daquele grande sacerdote que amava o filho mais velho.O velho Isaque agora cego deveria dar a Benção da Primogenitura a um dos seus filhos,o mais cotado na visão do pai e irrevogavelmente seria Esaú, nada podia tirar-lhe de seus pensamentos que o filho mais velho era merecedor da primogenitura.

A palavra primogenitura é derivada de uma outra palavra que se chama primogênito que significa o primeiro,então Isaque estava disposto a seguir a risca dando a benção da primogenitura a Esaú.Rebeeca deve ter dito tantas vezes ao seu esposo que Esaú não tinha nenhuma tendência as coisas do santuário que ele estava mais ocupado as delicias da vida que seria um erro abençoar ele com uma dádiva dessa grande importância,mas foi em vão tudo que ela tentara falar o pai estava decididamente a abençoar o mais velho.

Numa certa feita Esaú estava chegando da caça tão cansado e desfalecido que ao ver Jacó fazendo um guisado saboroso sentiu o cheiro do cozido.Jacó ofereceu uma prato de lentilhas pelo preço da primogenitura.O descuidado caçador disse ”eis que estou a ponto de morrer,eis para que me servira a primogenitura”Gn 25;32.Muitos como esse homem se vendem por mero pratos de aventuras momentâneas nem pensam sequer em nenhuma responsabilidade diante de Deus e da igreja,muitos só vivem o “dia de hoje “ sendo que o dia de amanha só Deus sabe o que lhe esperam,dessa maneira muitos vão ser surpreendidos no dia do Senhor.

Confirmado então o pacto, a mãe Rebeeca já sabia que o pai Isaque estava próximo a dar a bênção da primogenitura então ao ouvir que o pai chamou a Esaú e lhe dissera que era pra ele caçar uma caça e preparar um guisado saboroso para que ele sacia-se a sua alma logo lhe abençoaria. O filho sai a caça e a mãe logo arma tudo de como enganar o velho e cego Isaque,sendo assim Jacó consente com o plano e confirmando tudo a frente do pai ate o nome que dissera “ Esaú” o velho e cansado de dias Isaque lhe dá a benção que tanto ele cobiçava.O mais velho chega e requerendo a benção,o pai aflito e tremulo balbucia que a benção já esta dada e que não poderia abençoar novamente. A ira de Esaú não conhece limites e agora ameaçado de morte, Jacó sabe que não tem mais segurança em habitar nas tendas de seu pai e assim parte para as terras de sua mãe.

Sozinho desamparado com a bênção de seu pai que neste momento eu penso que era mais como maldição,pois estava isolado sozinho e desamparado de sua família, sabia do peso de sua mentira, sabia o tamanho do pecado que tinha cometido a seu pai o enganando e que agora somente com um bastão na mão parte sozinho para uma nova terra.Este homem fugindo de seus problemas tentou fugir de tudo e de todos, talvez você agora lendo esse estudo começa a se comparar com a vida desse homem que tenta fugir achando que será a melhor solução pra sua vida, não é por ai meu irmão peça a Deus sabedoria nesse momento para tomar a direção certa na ocasião certa.

Não ousou entrar em contenda com homem algum, nem dormiu na cidade, a bíblia fala que ele achou um lugar para dormir no campo, ele nem ousava orar a Deus, pois sabia do seu erro, assim é na nossa vida às vezes erramos de tal forma que achamos que será mais um pecado chegarmos a Deus nessa maneira, saiba meu irmão que ninguém esta tão longe de Deus que não possa obter seu perdão, saiba que Deus te ama, mesmo sendo pecador, mesmo errando tanto ainda há esperança para a arvore cortada!!

Ele achou um local para dormir, pegou uma pedra e fez de travesseiro, reclinou a sua cabeça e após ter olhado para o céu vendo as estrelas, penso eu, lembrou da promessa que Deus tinha feito a seu Abraão, GN 15:5 ““... Olha agora para os céu, e conta às estrelas, se as pode contar, e acrescentou: Assim será a tua descendência!

Triste né irmão saber que as bênçãos de Deus têm sido passadas de geração a geração e que num momento parece que esta começando uma maldição, mas em tudo Deus tem um propósito, tudo na vida do cristão às vezes parece dar tudo errado sem solução sem uma porta de escape, mas eu te digo chegou à hora daquele homem parar e reclinar a sua cabeça no travesseiro de pedra, sim é desconfortante, mas é preciso meu irmão, é preciso você passar por isso para saber que no momento que precisar ele vai ao teu encontro. Apos reclinando dormiu e teve um sonho e sonhou que uma escada era posta na terra e cujo topo tocava o céu e anjos subiam por ela e anjos desciam por ela, olha a escada que ele via em sonhos começava onde ele estava você esta ao alcance de Deus os anjos subindo e descendo é para você entender que Deus esta no controle ,anjos descendo e subindo significa que Deus esta trabalhando meu irmão ao seu favor mesmo que esteja em silencio mesmo que não pareça,os anjos de Deus estão ao seu encontro para te guardar. 

O Senhor estava no topo da escada e foi ouvida a sua voz dizendo’ Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque ,Deus se revelara a ele derrepente ele ouviu o que ele mais queria ouvir na sua vida a promessa de que Deus estava com ele: “Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito.” Gen. 28:13-15.Olha travesseiro de pedra as vezes é necessário na vida do cristão para podermos contemplar a aliança de Deus na nossa vida!