segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Estudo Biblico Descansa no
Senhor Evangélica Gospel


Descansa no Senhor


Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Descansa no SENHOR e espera nele. Hebreus 4:10 e Salmos 37:7a.

A palavra descanso na língua original significa “cessação do labor”, “refrigério”. O descanso é um tônico para os cansados, um alívio do trabalho árduo. Restaura e refrigera o corpo, a mente e a alma das muitas preocupações. Mas, estamos vivendo em um mundo onde as pessoas não consegue descansar. Qual é a razão? Espiritualmente falando a razão é a incredulidade, pois a incredulidade impede o descanso. Hebreus 4:3a. Nós, porém, que cremos, entramos no descanso.

A vida cristã parece ser engraçada, porque quando alguém nasce de novo, logo no início de sua caminhada o recém-convertido tenta fazer alguma coisa, mas não vai obter nada do Senhor. Por quê? Porque o cristianismo não começa com um grande faça, mas com um grandioso já foi feito. Quando cremos em nossa inclusão no corpo de Cristo, ou seja, em nossa morte e ressurreição juntamente com Ele, verificaremos que do início até o fim, a vida cristã baseia-se no princípio da nossa total dependência do Senhor Jesus. Com relação a nossa regeneração nada podemos fazer, mas pela graça de Deus, Ele já fez tudo para mim, em Cristo. É quando cremos neste bendito fato consumado lá na cruz é que podemos descansar e sossegar. Isaías 30:15. Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força, mas não o quisestes.

Desde a criação do mundo vemos um maravilhoso princípio de descanso. Deus trabalhou seis dias e depois disso usufruiu seu descanso. Adão iniciou sua vida com o descanso; Deus trabalhou antes de descansar, mas o homem precisa primeiro entrar no descanso de Deus, e só depois é que pode trabalhar. Não se trata de nós trabalharmos para Deus, mas de Deus trabalhar para nós. Deus nos dá nossa posição de repouso. Ele nos traz a obra terminada de Seu Filho e no-la apresenta, dizendo: “Por favor, sente-se”. Nossa vida cristã inicia-se com a descoberta das coisas que Deus já havia providenciado para nós. Penso que a oferta de Deus a nós não pode ser expressa de melhor forma do que nas palavras do convite para o grandioso banquete: À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Lucas 14:17.

A partir deste ponto, a experiência cristã continua da forma como iniciou, não com base em nosso próprio trabalho, mas sempre baseada na obra concluída de Cristo. Pensemos um pouco: Como foi que recebemos o perdão de nossos pecados? Diz as Escrituras que foi segundo a riqueza da sua graça. Fomos redimidos pelo sangue de Cristo, ou seja, temos redenção pelo que o Senhor fez. No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência. Efésios 1:7-8.

Irmãos, qual é, então, o critério de Deus para o derramamento de Seu Espírito? É a exaltação do Senhor Jesus. Porque sabemos que quando Cristo morreu na cruz, Ele nos levou a morrer nEle e seu sangue nos perdoou de todos os nossos pecados; porque Ele foi exaltado e colocado no trono, recebo poder do alto. Nem uma nem outra dádiva depende do que eu sou, nem do que eu faço. Jamais mereci o perdão, e jamais mereci o dom do Espírito. Recebo tudo, não mediante o que eu faço, mas mediante o que Cristo fez. Pelo fato de Cristo ser exaltado a destra do Pai, podemos receber a Promessa. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. Atos 2:33.

Você não precisa implorar a Deus essa dádiva, não precisa agonizar, nem engajar-se em reuniões demoradas de espera. Essa dádiva lhe pertence não por causa de algo que você tenha feito, mas por causa da exaltação de Cristo. Quando cremos no Senhor, somos selados com o Espírito Santo da promessa. Este selo, tanto quanto a nossa crucificação com Cristo e perdão de pecados, já vem embutidos no “Evangelho da vossa salvação”. Efésios 1:13. Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.

Quando o Espírito Santo nos revela Cristo e nós cremos nEle, imediatamente, sem que haja necessidade de qualquer ato de nossa parte, inicia-se uma vida de união com o Senhor. Mais uma vez descobrimos que o segredo não está em nosso fazer, mas em nosso descansar e crer naquilo que já foi feito. Portanto, a experiência de Cristo tornou-se a nossa experiência espiritual, e Deus pode referir-se a nós como tendo já todas as coisas nEle. Tudo quanto nós temos agora, temos em Cristo Jesus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Romanos 8:17.

De todas as parábolas dos evangelhos, a do filho pródigo constitui a suprema ilustração da maneira de agradarmos a Deus sem canseira. Assim disse o pai em Lucas 15:32  Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.

Com estas palavras Jesus nos revela o que é que, de modo supremo, na esfera da redenção, alegra o coração de seu Pai. Não é o irmão mais velho que trabalha sem cessar para o pai, mas o irmão mais novo que permite que o pai faça tudo por ele. Não é o irmão mais velho que sempre quer ser aquele que dá, mas o irmão mais novo que está sempre disposto a receber. Quando o pródigo voltou para casa, tendo despendido suas forças e seus bens, numa vida de dissolução, o pai não proferiu uma palavra de recriminação contra a passada luxúria do filho, nem uma única palavra a respeito da perda dos bens. O pai não se entristeceu por causa das perdas; apenas alegrou-se pela oportunidade que o retorno do filho lhe concedia de gastar mais ainda com ele. O pai queria era o relacionamento com seu filho. E nós fomos chamados para que? Leiamos 1 Coríntios 1:9  Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

Deus é tão rico que sua principal alegria consiste em dar. Suas câmaras de tesouros estão tão repletas que lhe dói o fato de nós nos recusarmos a dar-lhe a oportunidade de despejar sobre nossas vidas as riquezas que Ele armazenou para os seus filhos. A alegria do pai foi poder ver no filho pródigo alguém que poderia usar a melhor túnica, o anel, as sandálias e ser homenageado com um banquete. A tristeza do pai foi que o filho mais velho não se posicionou para receber tantas bênçãos. Mas, nós não temos dado ouvido a Sua Palavra. Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha. Salmos 81:13 e 16.

Quando ouvimos a Sua voz e cremos, somos unidos ao Senhor, então podemos descansar. A vida cristã consiste em estar assentado com Cristo nos lugares celestiais, porque morremos com Ele e Deus nos ressuscitou juntamente com Cristo. E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; Efésios 2:5-6.

Estamos assentados, estamos descansados no Senhor. Amém.

domingo, 28 de outubro de 2012


Estudo Biblico Crentes, Mas Não
Transformados Evangélica Gospel


Crentes, Mas Não Transformados

Romanos 12:2




Transformação é uma palavra chave na vida de cada pessoa que se identifica como seguidora de Jesus Cristo. As nossas igrejas estão cheias de simpatizantes e admiradores dos ensinamentos de Jesus, porém com tristeza vemos muitos crentes viverem de forma bem distante e diferente da proposta de Jesus. A transformação de que fala a Bíblia é uma condição inegociável para o cristão, ela á ampla e global, é renovação da mente, é a mente da pessoa que controla sua vida, que determina suas ações, seu procedimento, por isso a Bíblia diz que a renovação, a mudança, a transformação precisa acontecer na mente. Há muitas idéias erradas sobre transformação:

Transformação não é somente ir a igreja em todas as reuniões, participar dos cultos, andar com a Bíblia e dizer sou crente, ou ainda encher o automóvel de adesivos.

Transformação não é somente deixar de fumar, beber, jogar e outras coisas similares.

Transformação não é somente falar do que Jesus faz ou pode fazer.

Transformação não é somente deixar de andar em companhia de pessoas margilalizadas pela sociedade.

Com certeza essas coisas sozinhas, não mostram uma verdadeira transformação, é preciso muito mais. “Se a vossa justição não exceder em muitos os escribas e fariseus de modo algum entrareis no reino de Deus” Mt.5:20. As nossas igrejas tem muita gente que necessitam de uma real e verdadeira transformação. A falta de uma vida verdadeiramente transformada tem impedido muitas pessoas de se aproximarem do evangelho de Jesus Cristo. A força do evangelho está na transformação que ele produz; precisamos nos libertar do velho homem com todos os seus resquícios e sermos revestidos de uma nova vida. Imagine uma esposa que diz para o seu marido - “ Eu, agora sou crente”, mas continua a brigar com o marido por tudo, a falar mal da vizinha, e ainda diz para o marido você precisa se converter. 

Que exemplo esse marido tem da esposa? Que evangelho é esse?. Pense, em um filho que vai a todas as reuniões da igreja, é lider dos jovens ou dos adolescentes, mas em casa é respondão, briguento, irrita-se com facilidade, é grosseiro, não respeita os pais, quando voce acha que os pais desse jovem vão desejar aceitar o mesmo Jesus do seu filho? E o inverso é verdadeiro tem pais que oram anos a fio pelos seus filhos, porém nunca deram um testemunho que tenha provocado em seus filhos o desejo de servir ao mesmo Deus que eles. Que dizem os colegas de trabalho de um crente mal humorado, que nunca está pronto para ajudar ninguém, está transformado porque vai a igreja e é só, alguém vai desejar conhecer o Jesus dessa pessoa. O que dizer do jovem, da jovem que escandaliza os novos convertidos, pois falam mal, e as vezes até criam barreiras entre os irmãos, como será o Jesus dessa pessoa. “ Aquele que diz que está nele, deve andar como ele andou” I Jo.2:6. 

O mais difícil é que tem pessoas que se acostumam a serem assim, e acham que não tem nada demais, porém fazem mal para si e para os outros. Não estamos falando que podemos viver sem pecar, pois isso é impossível enquanto estivermos aqui na terra. Transformai-vos, essa é a ordem de Jesus, para vida de todo aquele que é nascido de novo. Transformai-vos o vosso modo de pensar, de falar e de agir, com certeza as pessoas verão a diferença e quando vêem esta diferença dizem, verdadeiramente o evangelho transforma. 

Quer ganhar seu marido para Jesus, seja uma pessoa transformada, deixe Jesus agir em tua vida. Quer ganhar sua esposa para Cristo, seja um exemplo de marido, em todas as áreas, seja um servo usado por Deus. Quer ganhar teu filha, tua filha, ore por ele, por ela, mais mostre que você é um pai, uma mãe diferente, que há algo divino em você. Jovem quer ganhar seus pais para Cristo, quer levá-los aos pés de Jesus, seja um filho transformado, uma filha transformada. Está em nossas mãos fazer a diferença. Como é bom ouvirmos, de um pai, o meu filho é outro desde que aceitou a Jesus. Quantas esposas podem dizer, foi o testemunho do meu marido, que me trouxe a Jesus. O mundo quer ver Jesus em nós, nos nossos atos, nas nossas palavras, não afaste pessoas de Jesus, seja um crente transformado, seja diferente. Ame, perdoe, ajude, coopere, compreenda, ganhe vidas para Jesus, enntregue sua vida para Jesus.

Estudo Biblico A
Pecadora Que Ungiu os Pés de Jesus Evangélica Gospel


A Pecadora Que Ungiu os Pés de Jesus


A passagem é descrita unicamente no Evangelho de Lucas, capitulo 7, versos 36 a 50. Uma mulher sem nome, que entrou para história por ter ungido os pés do Mestre Jesus, enquanto lágrimas desciam de seu rosto, misturando-se ao óleo, ao que ela carinhosamente enxugava com seus cabelos. A tradição diz que essa mulher era Maria Madalena, mas não há comprovação de que realmente seja. Muitos, ainda, dizem que a mulher seria a mesma de Marcos 14:3-9, Mt 28 e João 12-1-8. E por muito tempo, também pensei dessa forma, até estudar cuidadosamente e sem sombra de dúvida, constatar que Maria, irmã de Lázaro que ungiu a cabeça e o corpo de Jesus, em um jantar em Betânia, profetizando sua morte, nada tem a ver com a prostituta arrependida de Lucas 7. A semelhança está no ato de Maria, também ter ungido os pés de Jesus e enxugado com seus cabelos. Quando fez isso, estava em casa de Simão, o leproso, pai de Judas Iscariotes. A mulher , chamada de prostituta, estava em casa de um fariseu, coincidentemente, também chamado de Simão. Se dissermos que as passagens falam da mesma mulher, então estaremos afirmando que Maria, irmã de Lázaro (o ressuscitado) era prostituta, o que não procede.

Mas deixemos a identidade da mulher em oculto, seu nome e sua parentela talvez nem dissesse quem de fato ela era. O encontro que teve com Jesus, esse sim definiu toda sua vida e marcou uma nova identidade. Nem diria “nova identidade”, mas a que se havia perdido, pelas escolhas que fizera, pelos caminhos que andava, enfim pela vida que levava. Ao arrepender-se, ela torna-se aquilo que Deus idealizou para ela. Uma mulher livre, capaz de andar em qualquer lugar de cabeça erguida, de testemunhar sobre ser “nova criatura em Cristo Jesus” II Cor 15:17. Essa mulher disse muito, sem dizer uma palavra! Seus gestos foram capazes de despertar a atenção de Jesus e de fazer com que Ele a recebesse em Seu Reino, dizendo as mesmas palavras que disse a mulher que fora curada do fluxo de sangue: “ A tua fé te salvou, vai em paz”. E esse "salvou" no grego é “sozo”: sarar, preservar, manter seguro, resgatar do perigo. Uma palavrinha tão pequena, com tão grandes significados! Em algumas culturas “sozo” simplesmente se traduz como: “dar uma nova vida”, “trocar o coração”, aleluia! Assim Jesus disse: Vai mulher, estás segura do perigo, livre da morte eterna, sarada, preservada, com nova vida, novo coração! Onde mais encontraríamos tão grande conforto e refrigério?

A pecadora que ungiu os pés de Jesus, adentrou na casa do fariseu Simão sem ser convidada e discreta e silenciosamente se agachou junto aos pés de Jesus. Abriu seu pequeno frasco de alabastro (feito de gesso ou semelhante) e derramou suavemente o óleo sobre a pele de Jesus, espalhou com as mãos e recostou sua cabeça juntinho a Ele, especialmente sua face molhada de lágrimas que caiam incessantemente. E quando já não podia enxugar os pés do mestre , pois mãos e rosto estavam bem molhados, ela usa os cabelos como se fosse um lenço. Que bela cena! Quanta gentileza e amor de Jesus por não se sentir incomodado com a ação. Pelo contrário, Ele compreende perfeitamente a grandeza de cada gesto, o significado de cada lágrima, o deslizar do óleo que simbolizava exatamente o bálsamo curador da alma daquela mulher, outrora tão desprezada e infeliz! Óleo ajuntado sob lágrimas de arrependimento. Jesus estava no coração daquela mulher, que já não era pecadora, pois estava ali, implorando perdão. Suspirando por misericórdia. Ela viu em Jesus o amor que não havia visto em nenhum outro lugar. Cansada de tantos relacionamentos e homens carnais, ela enfim encontrara descanso, um lugar para deixar o pesaroso jugo e seguir em frente.

Fazendo um breve resgate dos costumes da época em Israel, as mesas eram dispostas com três largos sofás ao seu redor. Um dos lados da mesa, ficava livre para que os servos pudessem trafegar com tranquilidade ao servir as refeições . Essa arrumação era herança romana, chamada triclinium. Sendo assim, os pés dos que estavam à mesa, ficavam livres. A mulher, então, pôde sem impedimento chegar aos pés de Jesus. Depois dessa descrição de costumes, fica fácil compreender a passagem: “E estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo.” Lc 7:38.

Vejam, Simão convida Jesus para jantar e não faz para Ele, às honras comuns dedicadas a um convidado.

'Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou. 45- Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés. 46- Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiu-me os pés. 47- Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.' - Lucas 7:44 - 47

O fato é que o fariseu ficou incomodado com a presença da mulher, seu modo de tratar Jesus e a não reação Dele. Ela não era digna, será que não percebia isso? Jesus leu os pensamentos maldosos e preconceituosos de Simão, mas o fariseu foi incapaz de saber o que se passava no íntimo da pecadora arrependida. Ninguém compreende tão bem um coração carente e amoroso quanto Jesus. Ninguém sabe julgar perfeitamente e além da aparência, somente Ele! Podemos nos enganar sobre o que seja bom e justo. O fariseu se achava superior a mulher que ungia os pés de Jesus. Ele tinha uma vida social estável, pertencia a elite religiosa local, tinha influência. Aos seus próprios olhos, justo. Mas existia uma diferença essencial entre o fariseu e a pecadora arrependida. Jesus estava sentado à mesa da casa de Simão, quanto à pecadora; Jesus estava em seu coração. Eis a diferença de um cristão para um fariseu: o lugar que cada um reserva para Jesus em suas vidas. O homem, não é justo por si mesmo, mas em Cristo se torna justo: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” Gálatas 2:16.

A mulher amava a Jesus acima de tudo, não teve medo do que iria enfrentar por sua fé. Diz I João 4:18 “ O verdadeiro amor lança fora todo o medo”, acho mesmo que esse versículo pode ser usado com fins impróprios, mas não é esse o caso. Verdadeiramente ele se aplica a situação da pecadora que ungiu os pés de Jesus, ela não teve medo de entrar na casa de Simão sem ser convidada e prestar honras a um homem que tinha certeza ser o Messias Salvador. Ela foi corajosa, mais que isso, ela muito amou. E assim Jesus a descreve para os presentes: “uma mulher que amou por demais porque teve uma grande dívida perdoada” Lucas 7:47. Simão amou pouco a Jesus, e amou demais o mundo. Ele teve receio de tratar Jesus bem demais e ser criticado por seus colegas de religião, ele teve medo de demonstrar amor. E se isso aconteceu, é porque o medo venceu , o amor perdeu. Simão é o típico exemplo de pessoas que confessam ser cristãs por conveniência. Convidam Jesus para suas mesas, mas não O deixam entrar em seus corações e nos demais recintos da casa.

A mulher que ungiu os pés de Jesus, estava visivelmente grata por tudo e prestou - Lhe uma adoração sincera. Os gestos dela, repletos de amor e simplicidade, impressionaram a Jesus muito mais que o jantar de luxo oferecido por Simão. Com um frasco de unguento, ela unge os pés de Jesus. Por que os pés? Já me perguntei tantas vezes, já que a unção sacerdotal era sobre a cabeça. Quem sabe, para retribuir o conforto de andar em um novo Caminho, de não mais pisar os pés em lugares inseguros e escuros. Quem sabe, para proporcionar descanso a Jesus, pelas muitas caminhadas feitas salvando vidas, nas quais ela se incluía. Um descanso que ela experimentava agora. Não nos é dado o valor do unguento, mas certamente foi ajuntado com zelo e guardado com muito cuidado para a ocasião. Que nós também, possamos ter zelo com nosso culto, nosso relacionamento com Deus. Que tenhamos momentos de derramar lágrimas e agradecer com todo o coração por tudo que Jesus é. Que agradar aos homens não seja mais importante em nossas vidas, do que agradar a Deus.

Em Cristo, Aquele que veio para nos salvar.