segunda-feira, 6 de maio de 2013


Estudo Biblico Jesus e a  Figueira Estéril Evangélica Gospel

Jesus e a Figueira Estéril


Era manhã de segunda feira, inicio da semana em que ocorreu a paixão de Cristo. Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém em direção à cidade de Betânia, à beira do caminho e ao longe, podia se avistar uma frondosa e convidativa figueira. O evangelista Marcos sobre a árvore comenta: “A figueira não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos” Mc 11:13.

Figueiras são muito comuns na Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies da planta.

- O figo precoce que amadurece no final de Junho
- O figo de verão que amadurece em Agosto
- O figo de inverno que é maior e mais escuro e também permanece na figueira por mais tempo, chegando a ser colhido, por vezes, na primavera.

Vale lembrar que na figueira, o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, e m uma figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos. Vamos examinar o que diz os Evangelhos sobre o encontro de Jesus com a figueira infrutífera:

“No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempos de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E, passando pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Mc 11:12-20”.

Mateus descreve a passagem de forma diferente ao que provoca certa polêmica quanto à interpretação: “A figueira secou imediatamente, vendo isso os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!” Mt 21:19.

Teria a figueira murchado imediatamente como afirma Mateus, ou tempos depois de Jesus ter orado decretando sua morte como diz Marcos?   Esclarecer o tempo exato em que a figueira morre, pode ser útil, mas não é o que há de mais importante na passagem. Os céticos se prendem aos dilemas de interpretação para fundamentarem suas descrenças, desprezando o contexto. Para o crente, contudo não é a dúvida que prevalece, mas a certeza de que o milagre aconteceu na hora e no tempo certo sendo para Deus possível todas as coisas.

Jesus poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. O Mestre da vida havia ressuscitado mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer. Consequentemente a resposta nos seria ainda mais surpreendente se considerarmos alguns dos acontecimentos ocorridos naquele dia na vida de Jesus e dos discípulos.

Primeiramente, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele é aclamado pela multidão como “filho de Davi, o que veio em Nome do Senhor” Mt 11:9. Não obstante os corações cheios de fé, manifestando a chegada do Reino de Deus, estavam presentes ali os fariseus, revoltados, cheios de ódio e inveja pedindo silêncio para as crianças que louvavam a Jesus.

Depois desse acontecimento, Jesus se dirige ao templo e  expulsa os cambistas que faziam do local ponto de comércio: “está escrito, a minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores” Mt 21:13.

Uma parada em Betfagé

Depois disso, Jesus e os discípulos seguem em direção a Betânia. Sabem qual região está situada entre Jerusalém e Betânia? O povoado de Betfagé. Muito provavelmente foi neste local que aconteceu a morte da figueira sem frutos. Betfagé significa “casa dos figos” um povoado repleto de figueiras! Mas uma delas chamava à atenção porque estava à beira do caminho e se mostrava promissora quanto aos frutos, apesar de não ser tempo de frutos. A cidade das figueiras foi onde Jesus parou para “saciar a fome” Mt 21:18, mas não encontrou um figo sequer.

Assim como o templo “casa de oração” havia se transformado em covil de salteadores em demonstração de hipocrisia religiosa, a “casa dos figos” também dava demonstração de hipocrisia ao demonstrar na aparência aquilo que não era. Assim como o templo de Jerusalém simbolizava os rituais farisaicos que externavam vaidade e desamor, sem frutificar para matar a fome dos necessitados de espírito, a figueira igualmente passava essa mensagem.

O prejuízo causado pela religiosidade dos fariseus era enorme, um sistema totalmente corrompido por interesses pessoais e distância de Deus, ao que Jesus muito criticou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais que vós”! Mt 23:15

Aquela figueira sem frutos, mas com muitas folhas era um engano! Ela atraia os famintos, mas não saciava a fome. Verdade é que dava sombra, assim como dava sombra fazer parte do sistema religioso da época: status, regalias, fama, comodidade. Mas não bastava dar sombra, era preciso frutos, frutos!

A Benção e a maldição

“Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidares, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis” Mt 21: 21-22.

Cumpre-se nas palavras finais de Jesus junto a figueira, uma grandiosa lição sobre fé e oração. A decepção com a “casa de oração”, transformada em covil de salteadores, não era o único lugar a se recorrer para alcançar o milagre. Não era necessário fazer parte de um sistema, de uma religião para ser ouvido por Deus. Era preciso ter fé, não duvidar, não ser hipócrita a ponto de querer demonstrar aos homens algo que não era. A mentira e a esterilidade espiritual não eram requisitos para alcançar e ser alcançado por Deus. Essa natureza deveria morrer, assim como morreu a figueira. E morrendo era necessário que surgisse um novo e sincero ser, capaz de buscar a Deus em oração para ver a transformação.

Jesus não destrói algo se não for para cumprir um objetivo maior. Essa lição está presente nos Evangelhos, na figueira morta. Ele mesmo se entregou à morte para que através desse acontecimento, houvesse vida para todos os que cressem. E Ele fez isso sendo inocente, simplesmente por amor. O melhor de tudo é que Ele venceu a morte, tendo ressuscitado para resgatar um povo para Seu Reino. A morte da figueira é a o que de melhor pode acontecer quando essa figueira em si é a própria morte. Uma morte que pode ser vencida pela vida de Cristo.  
Deus nos abençoe.

quarta-feira, 1 de maio de 2013


Imagem|Foto - O Que Fazer Quando  a Família Está Sob o Ataque do Inimigo - Estudo Biblico | Midia Gospel


O Que Fazer Quando a Família Está Sob o Ataque do Inimigo

1 SAMUEL 30:1-20


INTRODUÇÃO

1. A vida familiar é um campo de guerra mais do que um parque de diversões. Há uma orquestração do mal contra a família. Torpedos mortíferos são lançados sobre a família. A família é o campo das batalhas mais rehidas que travamos.

2. Muitos casais têm sido espoliados, roubados e saqueados: 1) Do primeiro amor; 2) Diálogo – comunicação; 3) Romantismo; 4) Harmonia.

3. O inimigo sempre que ataca a família procura atingir cinco áreas vitais:
a) Dinheiro – As maiores crises na família hoje são por causa de dinheiro. Há batalhas dentro do lar por causa de dinheiro. Gastamos hoje cinco vezes mais do que na década de 1950. O luxo de ontem é a necessidade do hoje. Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para impressionar as pessoas que não conhecemos.
b) Filhos – Os filhos estavam nas mãos do inimigo. Um pai e um mãe não podem estar bem quando os filhos estão cativos nas mãos do inimigo.
c) Saúde – Davi estava angustiado. Doenças emocionais, psicossomáticas: depressão.
d) Casamento – As mulheres estavam cativas. Famílias arrebentadas.
e) Amizade – Os homens de Davi se voltaram contra ele e queriam apedrejá-lo.

4. Por que a família de Davi é atacada?

a) Cônjuges que não vigiam o casamento – caminham na direção do perigo, vivem flertando o pecado, dedicam muito tempo às coisas e quase nenhum a relacionamentos. Exemplo: o homem que estava se separando depois de 14 anos de vida conjugal, porque ele trabalhava das 6 às 17 e ela das 18 às 23h.
b) Pais que não vigiam os filhos – Eli, Davi, Águia.
c) Pessoas que não vigiam sua comunhão com Deus – vão ficando secos, áridos, sem alegria.

I.O ATAQUE DO INIMIGO À FAMÍLIA

1. Foi um ataque feroz – v. 1

· O diabo não brinca. Ele não tira férias, não descansa. Ele é maligno, assassino, ladrão, mentiroso, maligno.
· O inimigo tem feito estragos na família: muitos casais vivem juntos, mas sem amor; outros vivem juntos por causa dos filhos; outros vivem se espetando; filhos que são rebeldes.
· Um pastor: “Pastor, o diabo jogou lama na minha cara”.
· A mulher de vitória: “Pastor eu levei toda a minha família para o cemitério”.

2. O inimigo feriu a cidade – v. 1

· Há pessoas feridas dentro da família, da igreja.
· Há pessoas com mágoas: falta de perdão.
· A enfermeira: “Eu carrego uma alma ferida”
· Gente que não se perdoa. Que não supera os traumas do passado, os abusos.

3. O inimigo atingiu a família – v. 3,4

· Mulheres cativas
· Jovens cativos (Ex 8:25; 8:28; 10:10,11; 10:24,26).
· O lenço branco.

4. O inimigo jogou uns contra os outros – 6

· A transferência
· A murmuração

· A necessidade de jogar a culpa em alguém.

5. O inimigo celebra suas vitórias contra nós – v. 16

· Sansão: a) quebrou seus votos de Nazireado; b) enganado, impotente, injuriado.

II. O QUE FAZER PARA RESTAURAR A FAMÍLIA

1. Deve haver uma reação de inconformação com o caos – v. 4

· Há pessoas que não reagem – Eli
· Gente que não crê em mudança – Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim”.

2. Deve haver um choro profundo – v. 4

· Nós perdemos a capacidade de chorar.
· Estamos perdendo de goleada e não choramos.
· Jesus: Filhas de Jerusalém, chorai por vós mesmas e por vossos filhos.
· Davi chorou em público – Quem chora está dizendo que algo está errado.
· Neemias chorou – ao saber do opróbrio de Jerusalém.
· Jesus chorou – sobre Jerusalém.
· William Both – Experimente chorar!
· Tim Cimbala

3. Devemos nos reanimar em Deus – v. 6

· Não porque a situação é fácil, porque o inimigo é fraco, porque somos fortes, mas em Deus.
· Davi não ficou magoado com Deus. Ele não fugiu de Deus, Ele correu para Deus.
· A história de Sara.

· 4. ória de Sara.

4. Devemos buscar a Deus em oração – v. 8

· Deus o que eu vou fazer? Me conformar? Aceitar passivamente a decretação da derrota?
· Você precisa restaurar o altar da oração que está em ruínas na sua vida, no seu lar.

5. Devemos agir com base nas promessas de Deus – v. 9

· Quem vive pela fé pisa no terreno dos milagres.
· Deus não promete ausência de luta, mas vitória certa.
· Davi saiu, lutou, venceu.
· Ilustração: O jogo não acabou.

6. Devemos tomar de volta tudo o que o inimigo levou – v. 17-20

· Não deixe nada nas mãos do inimigo.
· Êxodo 10:26 – Nem uma unha ficará no Egito.
· Você não foi criado e salvo para ser um derrotado, um fracassado. Você foi chamado por Deus para ser um vencedor. Você é filho, herdeiro, a menina dos olhos de Deus. Você é filho do Rei.
· Não abra mão do seu casamento.
· Não abra mão dos seus filhos. Você não gerou filhos para o cativeiro. Seus filhos são filhos da promessa.
· Toma de volta o que Deus lhe deu!

Imagem|Foto - Pecados Escondidos  - Lições de Uma Batalha Perdida - Estudo Biblico | Midia Gospel


Pecados Escondidos - Lições de Uma Batalha Perdida


A chegada de Israel deixou os povos da região com medo. Os escravos que saíram do Egito 40 anos antes estavam reduzindo a nada todos os reis e exércitos que ousavam desafiá-los. Agora, esta grande ameaça chegou na terra de Canaã. Chegaram à terra conduzidos por Josué, o líder escolhido pelo próprio Deus. Entraram por um milagre. Quando os sacerdotes chegaram à beira do rio Jordão, as águas pararam e o povo atravessou em terra seca. Uma vez que entraram na terra, os israelitas esperaram antes de começar suas conquistas. Primeiro, eles se dedicaram ao Senhor através da circuncisão. Depois, participaram da Páscoa, uma festa de grande importância. Leia os detalhes nos primeiros cinco capítulos do livro de Josué.

A batalha contra Jericó (Josué 6)

O  povo de Israel, guiado por Deus, iniciou uma série de batalhas, atacando a cidade de Jericó. Era uma cidade grande e bem fortificada, e a estratégia usada por Josué não fazia nenhum sentido em termos militares. Mas, quando o povo obedeceu a Deus e marchou ao redor da cidade 13 vezes, tocou as trombetas e gritou, as muralhas da cidade caíram. Eles tomaram a cidade com facilidade inédita, e os habitantes das outras cidades da terra ficaram aterrorizados.


A batalha contra Ai (Josué 7:1-12)

A cidade de Ai, o segundo alvo do exército israelita, seria uma vitória fácil. Espiaram  a cidade e a acharam fraca e pequena. Josué mandou apenas 3.000 soldados, esperando uma vitória rápida. Ninguém acreditou quando os cidadãos de Ai se defenderam. Os soldados de Israel viraram as costas e fugiram. 36 homens morreram na batalha, e o povo de Israel foi totalmente abalado pela derrota inesperada.

Josué e os anciãos de Israel buscaram uma explicação de Deus. Não era somente o povo que foi envergonhado pelo inimigo, Josué afirmou, mas o próprio nome de Deus seria blasfemado pelos inimigos. A resposta de Deus foi rápida e direta: Israel pecou e, por isso, perdeu a batalha. Mais ainda, Deus prometeu que continuariam perdendo suas batalhas enquanto o pecado continuasse no meio do povo.


O pecado descoberto e removido (Josué 7:13-26)

Deus ordenou que Josué convocasse o povo, no dia seguinte, para descobrir o  pecador no seu meio. Acã, um dos soldados da tribo de Judá, havia desrespeitado a palavra de Deus durante a batalha de Jericó (veja Josué 6:18-19). Em vez de destruir as coisas proibidas e entregar os metais preciosos para o tesouro de Deus, ele levou algumas coisas para a tenda dele. Acã escondeu uma capa babilônica, um pouco mais de 2 kg de prata e cerca de 500 gramas de ouro. A conseqüência era gravíssima. Além dos 36 homens mortos na batalha, Acã, toda a sua família e todas as suas posses foram destruídas.


A segunda batalha contra Ai (Josué 8)

Uma vez que o pecado foi removido, o exército de Israel voltou à batalha. A segunda batalha foi bem diferente. Deus acompanhou o povo e entregou aquela cidade, com todos os seus 12.000 moradores, nas mãos dos israelitas. Por meio dessas duas batalhas, Deus deixou bem claro que as conquistas em Canaã não seriam alcançadas por causa da força militar do povo, mas através da fidelidade espiritual. Deus entregaria os inimigos aos israelitas fiéis, ou entregaria os israelitas infiéis aos inimigos. Tudo dependia da obediência do povo.


Lições para nós

A derrota de Israel em Ai serve como um exemplo importante para nós. O pecado  escondido de uma pessoa custou dúzias de vidas e ameaçou o bem-estar de uma   nação inteira. Considere estas lições:

A importância da obediência. Podemos imaginar Acã ou outros israelitas tentando justificar seu pecado. Um pouco de ouro ou prata faz mal? Tem alguma coisa errada em possuir uma capa importada? O problema não está na coisa em si, mas no fato que Deus havia proibido que os israelitas tomassem qualquer coisa de Jericó.


Hoje, pode ser que você não entenda o porquê de algumas regras que Deus nos deu. Faz mal satisfazer algum determinado desejo da carne? Tem problema em tomar uma cervejinha de vez em quando? Prejudica alguém assistir filmes com cenas de sexo? Faz mal alugar fitas pornográficas ou comprar revistas pornográficas? Por que não furtar um pouquinho de dinheiro quando ninguém sentirá falta? Uma mentirinha de vez em quando vai causar problemas? Tais coisas foram proibidas porque Deus falou. Mesmo se não entendermos os motivos dele, devemos respeitar as suas regras (1 João 3:3-10).

O perigo do pecado escondido. Muitas pessoas pensam que o pecado oculto não prejudica ninguém. O caso de Acã mostra que o pecado escondido pode prejudicar muitas pessoas. Acã conseguiu esconder seu pecado de todos, mas Deus o viu (veja Hebreus 4:13 e Efésios 5:11-13). Pense sobre algumas conseqüências do pecado oculto:


O pecado escondido tormenta a consciência. A criança com a consciência pesada treme quando os pais a chamam. Provérbios 28:1 diz que o pecador reage da mesma forma: "Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga; mas o justo é intrépido como o leão."

O pecado oculto pode trazer conseqüências terríveis. Por causa do pecado de Acã, 36 famílias enterraram seus filhos, pais e maridos. O povo foi envergonhado, perdendo uma batalha para um inimigo fraco. Será que outras pessoas, até entes queridos, sofrerão por causa do seu pecado escondido? Será que seu erro oculto levará outras pessoas à morte? Um exemplo mostrará que tais conseqüências são possíveis hoje em dia: Quantas mulheres inocentes têm morrido de AIDS por causa do pecado "escondido" do próprio marido?


A iniqüidade escondida destrói o espírito. Considere três versículos do  Novo Testamento. Tiago 4:1 fala sobre os "prazeres que militam na vossa carne". É linguagem de guerra, que implica a possibilidade de perder e morrer. 1 Pedro 2:11 explica melhor quando cita "Paixões carnais, que fazem guerra contra a alma". Quando deixamos os desejos da carne dominar as nossas vidas, estamos destruindo a própria espiritualidade. Hebreus 12:17 mostra que podemos ficar tão cauterizados no pecado a ponto de não conseguirmos voltar, arrependidos, para Deus.


Como devemos lidar com pecados escondidos?

As Escrituras mostram a necessidade de certas atitudes para se livrar do erro  oculto. Considere estes princípios bíblicos e faça as mudanças necessárias na sua própria vida:

Tem que parar de se enganar e reconhecer que o seu pecado escondido está errado. Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Se você consegue se persuadir que seu hábito não é pecaminoso, a consciência não vai doer tanto. Mas o padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: "... o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4). "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14:12). Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas tal rebeldia não mudará nem um "i" da verdade revelada. "O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9). 


É necessário arrepender-se. O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas Deus não as aceita. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza segundo Deus (2 Coríntios 7:10). "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13). Para ficar livres do pecado, temos que deixá-lo.

Precisa pedir perdão a Deus. O perdão divino é condicionado na confissão do pecador. João escreveu para cristãos que, como todos, tinham seus defeitos. Mas ele não minimizou o problema do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9; veja, também, Atos 8:20-23). 


Se não consegue vencer o pecado sozinho, procure a ajuda de alguém. O Diabo utiliza bem a vergonha do ser humano. A tendência é de pensar assim: "Não posso falar com ninguém, porque outras pessoas vão pensar mal de mim, perder respeito por mim, ou falar para todo mundo sobre o meu problema." É normal sentir vergonha quando revelamos nossas fraquezas e pecados a outros. Quando nos abrimos, tornamos vulneráveis e sentimos desprotegidos. Mas, não seria melhor arriscar a vergonha agora do que passar eternidade banido da presença de Deus (2 Tessalonicenses 1:7-8). Se você não consegue se livrar dos seus hábitos pecaminosos sozinho, peça ajuda. Tiago 5:16 mostra que confessamos nossos pecados a outros porque queremos ser curados: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." No mesmo contexto (5:14), Tiago diz que os doentes (a mesma palavra, usada outras vezes no Novo Testamento, se refere a pessoas espiritualmente doentes) devem chamar os presbíteros da igreja, os homens responsáveis por instruir e corrigir os cristãos. 


Entenda que, mesmo depois de ser perdoada pelos pecados do passado, uma pessoa pode sofrer conseqüências do erro. Davi se arrependeu e foi perdoado depois de cometer adultério e matar o marido da amante (2 Samuel 12:13-14), mas ainda perdeu o filho que nasceu e, depois, mais três filhos. Hoje em dia, há pessoas que morrem de câncer porque fumavam escondidas. Algumas pessoas que nunca revelaram seus problemas com bebidas alcoólicas sofrem, depois, de doenças do fígado. A fornicação e o adultério são desobertos, em alguns casos, por causa de gravidez ou doenças sexualmente transmitidas. Muitas vezes, essas conseqüências vêm depois da pessoa se arrepender e ser perdoada.


Conclusão: dominando o pecado

Quando a oferta de Caim foi rejeitada por Deus, ele ficou irado. Deus falou com ele,  e o avisou da mesma batalha que acontece na vida de cada um de nós: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo" (Gênesis 4:7). Sabemos o que Caim fez quando enfrentou esse desafio. Nós, pela graça de Deus, podemos fazer melhor (Romanos 6:12-14; Colossenses 3:1-3; Hebreus 2:18). Que Deus nos abençoe e nos ajude na batalha contra o pecado.