domingo, 2 de dezembro de 2012


Estudo Biblico Libertos do
Pecado  Evangélica Gospel


Libertos do Pecado


Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34.

Irmãos, vamos juntos analisar sobre a escravatura do pecado e como Deus em Cristo nos libertou. Todo ser humano que nasce neste mundo é uma criatura pobre e cega, ainda que possua todos os recursos deste mundo, no qual o seu curso o reprova para o céu. Todos são nascidos em pecado, cercados de pecadores, vivendo em uma constante atmosfera de fraqueza, enfermidade e imperfeição e com isso, não podemos formar senão os mais inadequados conceitos sobre a hediondez de pecado. Nenhum pecador dispõe de prumo para sondar o pecado, nem mesmo de uma medida pela qual possamos aquilatá-lo. O homem caído, não tem noção do quão vil é o pecado aos olhos de Deus, cujas obras são absolutamente perfeitas. Então irmãos, fixemos na mente, com firmeza, que o pecado é aquela coisa abominável a qual Deus aborrece e que Deus é “tão puro de olhos que não pode ver o mal”. Todos os pecadores sem a regeneração irão para um lugar onde nunca “morre o verme, nem o fogo se apaga”. Os perversos serão lançados no inferno. Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus. Onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. Salmos 9:17 e Marcos 9:48.

Essas são, realmente, palavras tremendas, quando consideramos que foram escritas no Livro do Deus misericordiosíssimo! Nenhuma prova da amplidão do pecado é tão avassaladora e incontestável como a cruz da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como toda a doutrina de sua substituição e expiação. Terrivelmente grave deve ser a culpa que não pode ser satisfeita por coisa alguma, senão pelo sangue do Filho de Deus. Pesadíssima deve ser a carga do pecado humano que fez Jesus gemer a suar gotas de sangue na agonia do Getsêmani, e clamar no Gólgota: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27:46b.

O pecado é tão tênue que podemos ver isso até mesmo na tendência que os crentes têm de permitir que seus filhos se ocupem com práticas duvidosas, fechando os olhos para as inevitáveis conseqüências do amor ao dinheiro, falta de seriedade diante da tentação e a permissão de baixos padrões de vida cristã. Temo que não percebemos de modo suficiente a extrema sutileza da nossa doença de alma. O problema maior do ser humano é a sua alma. Ela é relutante aos propósitos de Deus. A alma sempre teve o desejo de ser independente, e ela é capaz de passar por cima de tudo e de todos para a realização de seus propósitos. Mas ela está doente. Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Isaías 1:5b.

Uma alma enferma não pode ter a dimensão exata do pecado e seu poder destruidor. Uma cabeça doente não percebe que a tentação do pecado raramente se apresenta diante de nós em suas verdadeiras cores, dizendo-nos: “Sou o teu inimigo mortal e quero arruinar-te para sempre no inferno”. Claro que não! O pecado aproxima-se de nós à semelhança de Judas, com um beijo ou como Joabe, com mão espalmada e palavras de lisonja. O fruto proibido pareceu tão bom e desejável para Eva e, no entanto, fez ser expulsa do Éden. O pecado raramente parece ser pecado quando está no início. Por esta razão, vigiemos e oremos para que não caiamos em tentação. Podemos disfarçar a iniqüidade com nomes suaves, mas não podemos alterar sua natureza e caráter aos olhos de Deus. Lembremos de Hebreus 3:13 Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado.

Irmãos observem quão profundamente deveríamos ser gratos pelo glorioso Evangelho da graça de Deus. Há um remédio revelado como específico para a necessidade humana, tão abrangente, extenso e profundo quanto a doença do homem. Não precisamos temer olhar para o pecado estudando a sua natureza, origem, poder, extensão e vileza, se ao menos contemplarmos, ao mesmo tempo, a todo-poderosa medicação que nos foi provida na salvação que há em Cristo Jesus. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Romanos 6:6(LH).

Cumpre-nos depender do fato de que as pessoas jamais virão a Jesus e com Ele ficarão, vivendo para Ele, a menos que realmente saibam por qual motivo vieram, e qual é a grande necessidade deles. Aqueles que foram atraídos e mortos na cruz com Jesus são aqueles a quem o Espírito Santo convenceu de pecado. Sem uma completa convicção de pecado, pode parecer que os homens estejam vindo a Jesus, seguindo-O durante certo período de tempo, mas não demorarão a voltar-Lhe as costas, retornando ao mundo. Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o SENHOR, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. Isaías 1:4.

Tenha certeza de uma coisa, se você tomar posição como defensor dessas grandiosas verdades, será taxado de mente fechada, intolerante, antiquado e fóssil teológico! Basta que você cite algum texto da Palavra de Deus para que digam que a verdade toda não está confinada às páginas de um antigo livro judaico e que a livre investigação tem descoberto muitas coisas desde que a Bíblia foi terminada. Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Isaías 5:24.

Precisamos perguntar a esses que rejeitam a Palavra de Deus, se a incredulidade deles irá consolá-los no dia da enfermidade, na hora da morte, à beira do leito de pais moribundos, ao lado do sepulcro de uma esposa ou de um filho amado. Precisamos perguntar-lhes se um zelo nebuloso, sem qualquer doutrina definida, é capaz de infundir-lhes paz em ocasiões como essas. Precisamos desafiá-los a dizer se algumas vezes não sentem “algo” que os rói por dentro e que toda a livre investigação, filosofia e ciência do mundo não conseguem satisfazer-lhe. Então, precisamos informá-los que esse “algo” que os rói por dentro é o senso de pecado, de culpa e de corrupção que estão deixando fora de seus cálculos. E, acima de tudo, devemos dizer-lhes que coisa alguma será capaz de lhes conferir descanso, senão a fé naquele bendito sacrifício realizado por Cristo na Cruz. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Colossenses 3:3-4.

Irmãos, uma criança pequena com facilidade é aquietada com brinquedos coloridos e atraentes, com bonecas e chocalhos, enquanto ela não sente fome. Porém, uma vez que ela sinta no estômago as exigências da natureza, poderá se satisfazer somente com alimento. Sucede exatamente isso às almas humanas. Músicas, flores, velas, incenso, pendões, cortejos, belas vestimentas, confessionários e cerimônias arquitetadas pelo homem podem servir de paliativos sob certas circunstâncias e condições. Porém, uma vez que o indivíduo “desperte e se levante dentre os mortos”, nunca mais se contentará com essas coisas. Elas parecerão baboseiras solenes e um grande desperdício de tempo. Uma vez que o homem enxergue o seu pecado, só se aquietará ante a visão do Salvador. Ele se sente ferido por uma doença mortal e coisa alguma é capaz de satisfazê-lo, senão o Grande Médico da alma. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades. Salmos 103:3. Estamos vendo neste últimos dias e com triste convicção, que o padrão de vida diária entre os cristãos professos está baixando cada vez mais. Devemos retornar a “veredas antigas”. Precisamos assentar aos pés do Senhor para que Ele acenda a chama do primeiro amor em nossos corações, pois é desta maneira que vamos compreender que Jesus está muito apegado a nós do que supúnhamos, seremos levados a confiar, a crer e a nos aproximar mais dEle. É em nossa contemplação do Senhor que Ele vai nos transformar a cada dia. 2 Coríntios 3:18 E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. Amém.

Estudo Biblico Ovelha Perdida Evangélica
Gospel


Ovelha Perdida


Então Jesus contou esta parábola: Se algum de vocês tem cem ovelhas e perde uma, por acaso não vai procurá-la? Assim, deixa no campo as outras noventa e nove e vai procurar a ovelha perdida até achá-la. Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: “Alegrem-se comigo porque achei a minha ovelha perdida.” Pois eu lhes digo que assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender. (Lucas 15: 3-7, NTLH)

A parábola da ovelha perdida, assim como a parábola da dracma perdida e a do filho pródigo, possui como tema central o amor de Deus pelos pecadores e o seu desejo de que eles se arrependam e desfrutem de uma nova vida em Cristo Jesus.

A ovelha perdida representa o ser humano que, por algum motivo, não se encontra no aprisco do Pastor. A parábola não diz se a ovelha pensou que poderia existir um aprisco melhor ou se algo a fez pensar que aquele aprisco não era o seu lugar. E realmente saber isso não importa, o que é preocupante é que a ovelha está desprotegida e fora da proteção, cuidado e amor de seu Pastor. 

Quando uma ovelha se perde, é possível conjecturar que ela pode estar ferida, doente, com saudades do alimento e cuidado que recebia no aprisco, mas, sem forças e desorientada demais para voltar para lá. Assim também é com quem se desvia dos maravilhosos planos de Deus. Ferida com magoas, doente pelos pecados, com saudades de ouvir uma palavra viva e eficaz, mas sem forças e orientação de como voltar a comunhão com o Pastor de sua alma.

Mas na parábola, quando o Pastor (que representa o próprio Jesus), olha para as noventa e nove ovelhas do aprisco e percebe que uma está faltando, ele deixa as noventa e nove e vai procurar a que se perdeu. Essa atitude não revela desprezo pelas noventa e nove, pois elas continuariam seguras e bem cuidadas no aprisco, mas, sim, que, apesar do Pastor ainda ter muitas ovelhas e estas poderem se multiplicar no futuro, Ele, por seu amor, não abre mão de nenhuma delas. 

O Pastor procura a ovelha e quando a encontra tem duas atitudes: alegra-se e carrega a ovelha em seus ombros. Veja que Ele não foi na direção dela e lhe deu umas cajadadas ou lhe falou palavras ruins, mas tão somente se alegrou e a carregou sobre seus ombros e voltou ao aprisco regozijando porque a ovelha perdida agora estava recuperada.

A Parábola não diz o seu estado da ovelha, mas ao dizer que ela era levada sobre os ombros de seu dono, podemos conjecturar que estava frágil e precisando de cuidados e de que esses foram prestados.

Talvez o leitor (a) seja uma ovelha perdida que está com saudades do aprisco do Senhor. Saiba que hoje o Senhor Jesus, o nosso Pastor, te encontrou, está alegre por isso, e quer te carregar nos ombros Dele de volta para o aprisco.

Aceite seus cuidados e se renda por completo ao amor Dele. Há tempo para ser resgatada, mas não há mais tempo a perder!

Confesse seus pecados ao Senhor Jesus e sacie-se na água da vida, que é Espírito Santo, porque Ele tem uma nova história pra você.

Procurarei as ovelhas perdidas, trarei de volta as que se desviaram, farei curativo nas machucadas e tratarei das doentes. (Ezequiel 34: 16, NTLH)

Procurem a ajuda de Deus enquanto podem achá-lo; orem ao Senhor enquanto ele está perto. Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele tem compaixão e perdoa completamente. (Isaías 55: 6-7, NTLH)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Estudo Biblico A
Importância de Viver Pela Fé  Evangélica Gospel


A Importância de Viver Pela Fé


A primeira vez que vemos essa afirmação: “O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ” é em Habacuque 2:4. O contexto era de opressão e medo, ilegalidade e imoralidade. Os últimos quatro reis de Israel haviam sido homens ímpios que rejeitaram a Deus e oprimiram seu próprio povo. A Babilônia tornava-se a maior potência mundial e Judá logo sentiria sua força destrutiva.

“Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para asalvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” Romanos 1:16,17

Foi através desses versículos, lidos acima, que Matinho Lutero conseguiu entender que a salvação não vem através de obras e nem de méritos pessoais, mas da exclusiva graça de Deus, recebida através do evangelho, que transforma a vida dos ouvintes.

Alguém já disse que se a Bíblia se perdesse e se salvasse apenas o livro de Romanos, já se teria uma idéia do plano de Deus para a humanidade: a salvação das almas, através da obra vicária de Jesus Cristo, na cruz do calvário.

O livro de Romanos, escrito por Paulo, sintetiza de uma maneira maravilhosa a graça de Deus sobre a humanidade, o pecado generalizado, suas conseqüências, e a forma sábia que Deus usa para levar os homens a receberem a salvação, a serem redimidos, justificados, santificados, para um dia viverem com Ele na sua glória.

A grande ação de Deus que é inexplicável para a mente natural: Como pode um Deus justo, salvar um pecador, sem que ferisse a sua santidade? Como ser justo e ao mesmo justificador? Paulo descreve a solução de Deus para uma humanidade perdida, provendo um salvador e ao mesmo tempo sendo justo. “…pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” Romanos 3:23-26

Fé é crer que o sacrifico de Cristo é suficiente para a salvação.

A fé é simplesmente crer que somente e tão somente o sacrifício de Cristo é capaz de nos salvar.

Isso realmente exige fé. Pois você é convidado para jogar fora qualquer esforço para conseguir a salvação por seus próprios méritos.

Fé é crer que o sacrifício de Cristo é perfeito para a Salvação.

O ser humano sempre tenta melhorar um pouquinho aquilo que Deus já fez de forma perfeita. Mas o sacrifício de Cristo é perfeito. Não precisa ser melhorado.

Fé é crer que o sacrifício de Cristo foi único. Não é preciso outro sacrifício. Cristo morreu de uma vez por todas: Hb 9.11-12.

Charles Spurgeon compara A Salvação pela Graça com uma criança a qual você oferece uma fruta. Ela estende a mão para recebê-la porque você a mostrou e prometeu-lhe dar. “Aquilo que a mão da criança é para a fruta é a sua Fé para a Salvação perfeita de Cristo. A mão da criança não faz a fruta, nem a melhora, nem a merece, toma-a simplesmente.”

Fé é crer que a Obra de Cristo é a base da Salvação

A base da nossa salvação é a obra consumada de Cristo.
Há uma história que ilustra isso. Um homem morreu e foi para o céu. Perguntou-lhe o anjo: porque devo deixar você entrar aqui? A resposta correta: porque Cristo morreu por mim.

Lembremos que somos salvos pela Graça. Então, a Fé não é a causa da Salvação, mas o meio pelo qual nos apropriamos dela. Somos salvos pela Graça de Deus, mediante a Fé em Cristo: Ef 2.8.

Fé é a mão vazia, o meio pelo qual se recebe a graça de graça. Para você receber essa graça é necessário esvaziar a mão. Se a mão estiver cheia, é impossível receber o presente de Deus. Fé é o esvaziar-se do eu.

Calvino dizia que a Fé é um vaso: “a menos que esvaziemos e abramos a boca da alma para a Graça de Cristo, não seremos capazes de recebê-Lo.”

"E é evidente que, pela Lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela Fé." Gl 3.11

A Fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem Fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)

O que é viver pela Fé?

É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.

Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela Fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21).

Para viver pela Fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.

O viver pela Fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.

Disse Paulo:
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para simesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, ascousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17)

Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na Fé em santidade e pureza e verás o que Deus faz através de homem que se santifica.

Existe aqueles que enxergam esta situação como uma grande aventura floreada e romantizada, entendem que é preciso abandonar tudo - trabalho, bens, cidade etc.- e ficar esperando confiante na graça de Deus, algo parecido com o acontecido ao profeta Elias, quando foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.1-7 ). É um entendimento errôneo da verdade e vontade de Deus, pois o viver pela fé é para todos, envolve as 24 horas do dia. Não é um mandamento direcionado especificamente a alguns que se acham chamados para o "ministério, obras missionárias, etc". Estes espelham-se em narrativas de homens que viveram uma situação diferente em suas vidas.Muitos descobrem esta realidade um pouco tarde e tornam-se blasfemos, murmuradores diante do Pai.

Lembre-se: "Viver pela Fé é uma questão de vida e é para todos!"

A simples Fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.

A Fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

Moisés subiu ao monte para receber de Deus as tábuas da lei, ele subiu, recebeu, mas quando ele desceu, viu que o povo estava num “bacanal”, estavam na festa ao bezerro de ouro, ou seja Moisés que demorou um pouco alem daquilo que se esperava no monte, a falta de Moisés já foi o motivo de se ter alguma pra pegar, porque Moisés era o canal entre Deus e o povo, de modo que Deus falava a Moisés e Moisés passava o recado de Deus ao povo, no primeiro aparente sinal da perda desse canal, o povo sentiu a necessidade de ter alguma coisa pra representar um Deus; eles tinham a carência de sempre ter alguma coisa representando Deus, eles tinham que de alguma forma tocar em um Deus, sentir esse Deus, porque eles não tinham fé suficiente, apesar de tantos sinais, e maravilhas que Deus já havia feito, eles não tinham a fé de esperar as coisas que não se viam, e não tinham o fundamento de viver pela fé!

Depois que Josué, no limiar da morte, conclamou o povo, a ser fiel a Deus, e só a ele prestar culto na terra que Deus lhe dava, o povo respondeu: “Ao Senhor nosso Deus serviremos e à sua voz obedeceremos” (Josué 24:24). Mas sabemos que logo após atravessar o rio Jordão e tomar posse da terra tão esperada, este povo não demorou a render-se aos encantos dos deuses dos cananeus. Isto mostra que não é fácil, também para nós vivermos a fidelidade a Deus, pois também hoje os deuses falsos nos atraem, e querem ocupar o nosso coração. A obediência sempre foi e sempre será a prova e a garantia da fidelidade a Deus.

Foi pela fidelidade a Deus que Jesus salvou a humanidade, porque fez exatamente o que Adão recusou-se a fazer. Na obediência incondicional a Deus Jesus Cristo desatou o nó da desobediência de Adão e nos reconciliou com o Pai. O profeta afirma que: A obediência é melhor que o sacrifício (I Samuel 15:22). Como agrada a Deus um filho fiel! E o Senhor Jesus disse: “Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco fostes fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu Senhor” (Mateus 25:21). Tudo o que recebemos de Deus nesta vida, é este “pouco” sobre o qual a nossa fidelidade está sendo provada por Deus.

A seguir, veja uma exposição de inúmeros textos bíblicos que abordam esta “condição de vida”, devemos meditar neles e praticá-los.

A Bíblia diz sobre a Fé:

Lc 17.5; Rm 10.17; 14.23; Gl 5.6; Hb 11.1; Tg 2.17; 1Jo 5.4; Mc 11.22; 1Jo 3.23

A fé que cultivamos no Senhor Jesus Cristo e:

- Dom de Deus Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29
- Obra de Deus At 11.21; 1Co 2.5
- Preciosa 2Pe 1.1
- Santíssima Jd 20
- Frutífera 1Ts 1.3
- Acompanhada de Arrependimento Mc 1.15; Lc 24,47
- Seguida pela conversão At 11.21
- Cristo, autor e consumador Hb 12.2
- É um dom do Espírito Santo 1Co 12.9

A Fé é o meio para a:

- Remissão de Pecados At 10.43; Rm 3.25
- Justificação At 13.39; Rm 3.21,28,30; 5.1; Gl 2.16
- Salvação Mc 16.166; At 16.31
- Santificação At 15.9; 26.18
- Luz espiritual Jo 12.36,46
- Vida espiritual Jo 20.31; Gl 2.20
- Vida eterna Jo 3.15,16; 6.40,47
- Descanso no céu Hb 4.3
- Edificação espiritual 1Tm 1.4; Jd 20
- Preservação 1Pe 1.5
- Adoção Jo 1.12; Gl 3.26
- Acesso a Deus Rm 5.2; Ef 3.12
- Herança das promessas divinas Gl 3.22; Hb 6.12
- Dom do Espírito Santo At 11.15-17; Gl 3.14; Ef 1.13
- Possibilidade de agradar a Deus Hb 11.6
- Justificação Rm 4.16
- Aceitação do evangelho Hb 4.2
- Forças para lutar contra as trevas 1Tm 1.18,19; 6.12
- A eficácia do Evangelho na vida do homem 1Ts 2.13
- Necessidade da justificação Rm 10.3,4
- Humildade Rm 3.27
- Amor Gl 5.6; 1Tm 1.5; Fl 5

A Fé na vida do homem produz:

- Esperança Rm 5.2
- Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
- Paz Rm 15.13
- Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
- Amor a Cristo 1Pe 2.7
- Lugar para Cristo na vida Ef 3.17
- Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
- Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
- O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27

A Fé agindo na vida dos Filhos de Deus deve levá-los a:

- Ser sinceros 1Tm 1.5; 2Tm 1.5
- Abundar, fartos 2Co 8.7
- Continuar firmes At 14.22; Cl 1.23; 1Co 16.13
- Ser fortes Rm 4.20-24
- Sustentá-la conscientemente 1Tm 1.19
- Orar pelo seu crescimento Lc 17.5
- Ter plena certeza 2Tm 1.12; Hb 10.22
- Mostrá-la através dos frutos Tg 2.17,20-26
- Examinar-se e vê se estão na fé 2Co 13.5
- Vencer as lutas e dificuldades Mt 17.20; 21.21; Mc 9.23
- Ser conscientes, o que não é de fé, é pecado Rm 14.23
- Freqüentemente terá a fé testada 1Pe 1.6,7; Tg 1.3

A Fé é uma imposição de Deus na existência dos servos e:

- Garante vitórias 2Cr 20.20; Mc 11.22; Lc 8.50
- Fundamental na vida Jo 6.28,29; 20.27

- Protege-nos Ef 6.16; 1Ts 5.8; 1Tm 1.19; 6.12; Hb 1022
- Indispensável na vida cristã Hb 11.6
- Indispensável na oração Tg 1.5,6
- Unificada ao amor 1Jo 3.23
 
A Fé justifica o homem Hc 2.4; Rm 4.3; 5.1; Gl 3.6; Fp 3.9
A Fé produz bênçãos Mt 8.13; 9.29,30; 17.20; Mc 9.23
A Fé em Cristo, dá-nos a Salvação Jo 3.15; 3.36; 5.24; 11.25; 12.46; 20.31; Rm 10.9

Exemplos de homens que venceram na fé:

- Abraão Gn 22.8
- Calebe Js 14.12
- Jônatas 1Sm 14.6
- Davi 1Sm 17.37
- Josafá 2Cr 20.12
- Jó Jó 19.25
- Paulo At 27.25
- Elias, Jessé, Pedro e muitos outros!
Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque ouço o ruído de abundante chuva. Elias demonstrou que ouvia além dos limites humanos a voz de Deus determinando que a chuva viria mesmo depois de três anos e seis meses sem chover. Leia Tiago 5.17. Fé: é fazer o impossível Lucas 1.37 "porque para Deus nada será impossível. O anjo do Senhor ao anunciar a Zacarias que ele geraria um filho na velhice desafiou o impossível, que era uma mulher já idosa engravidar. Deus faz o que ao homem é impossível. Fé: é ver o invisível; É ouvir o inaudível e fazer o impossível. Viver pela fé é acreditar, ainda que seja absurdo.

Viver pela fé é caminhar com determinação e dependência de Deus. O escritor aos hebreus diz: “Mas o justo viverá da fé se ele recuar a minha alma não tem prazer nele “(Hb 10.38) (diz o Senhor)

Se fizemos uma decisão ao lado Cristo significa que devemos doravante vivermos pela fé que é o firme fundamento das coisas que se esperam, e prova das que não se vêem (Hb11.6). Deus nos conduz ao deserto à semelhança do povo hebreu e nos deixa faltar pão só para provar a nossa fé, mas no momento exato ele entra com providência e nos põe uma mesa no deserto.

Que o senhor nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor em nome de Jesus, Amém.